quarta-feira, 30 de março de 2011

Uma moedinha pró traje académico!



Numa viagem de metro, hoje. Entra um grupo de estudantes trajados de que se destacou uma jovem para anunciar estarem ali para recolher, junto dos passageiros, contribuições a favor de um colega. E para quê?

Para as suas propinas? Não. Para a compra de livros? Não. Para poder ser integrado numa viagem de estudo? Não. Para outra qualquer urgente necessidade? Não.

Era para que também pudesse ter um traje académico. Como eles. Tudo o mais, quanto a ele e outros seus colegas, estará já mais que satisfeito.

Aleluia!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Futre explica...

Depois de Pacheco, mais um insuspeito.

Ministro Suiço fala do Futre e do Chinês

As cantigas do Pingo Doce…



Segundo o Expresso, a Jerónimo Martins é agora a 5ª importadora do país. À sua frente temos: a Petrogal, seguida da Galp Gás Natural – mas não produzimos petróleo, nem gás natural e, além disso, a Petrogal é também uma das maiores exportadoras -, a Autoeuropa e a SIVA, mas a Autoeuropa é também a maior exportadora.

Na área da distribuição, a DIDL é o 11º importador e a Modelo Continente ocupa a 32ª posição.

Sendo assim, tal só pode significar que o merceeiro do Pingo Doce, para além do que investe em truques fiscais, dá prioridade ao que é estrangeiro, e isso com forte contributo para a dívida externa.

Caso para dizer: cantas bem, mas não me enganas.

Uma canalhice

Depois de tanto repetirem que “sempre foram avaliados” e que “querem ser avaliados” a oposição entendeu ir mais longe: suspender a avaliação, sem mais.

E caberá a Nogueira, se outra iniciativa surgir, decidir se o modelo está ou não no ponto, delegados que lhe estão os poderes para o efeito.

Há agora que avaliar em eleições os responsáveis por esta canalhice, sobretudo os que insistem em reformas estruturais para as quais apenas sabem sugerir o caos.

Presidente Chinês confirma conversações com Futre

O falcão na obra de Maria Gabriela Llansol

domingo, 27 de março de 2011

Maria Gabriela Llansol -A Vocação do Exílio - Voz de João Barrento

Maria Gabriela Llansol - EROS - Voz de João Barrento

Maria Gabriela LLansol - Voz de João Barrento

A Senhora de Herbais

Eu, Gabriela, na hora da grande decisão

decido que não tenho parâmetros:

- sou mulher sem filhos;

- sou escritora (escrevente, prefiro) sem reconhecimento;

- sou trabalhadora regular e pertinaz com vida material incerta.”

Maria Gabriela Llansol

“Llansol será o próximo grande mito literário português, por paralelo com o próprio Pessoa.”

Eduardo Lourenço

E sobre a vida e obra de Llansol foi hoje inaugurada uma exposição no CCB, seguida de leitura de trechos seus e de “Ervilhas e Bach – Um concerto para Maria Gabriela Llansol", com música de Bach, Giörgy Kurtág e João Madureira, com Ana Telles ao piano e voz de Diogo Dória para textos de Llansol.
Exposição até 13-04-2011.

sexta-feira, 18 de março de 2011

E como querem servido o PECoelho?

À caçador, seu amigo de longa data? Abafado por Ângelo? Agridoce? Na púcara ou no pote? Ensopado ou estufado? Com molho vilão? À chefe ou à nossa moda? Com vinho tinto ou branco? Frito ou no churrasco?

É só escolher.

Esta semana, no Pingo Doce: truques à moda da casa.

Dizia o merceeiro do Pingo Doce que truques eram com o Sócrates. Mas quanto não se pode aprender com ele, com a sua perícia no abuso fiscal, com joguinhos entre empresas, algumas em offshores.

Uns empréstimos entre sociedades, uns movimentos de capitais para cá a para lá, e já está: 20,88 milhões de euros a menos no IRC que, no entanto, o Tribunal Central Administrativo Sul já decidiu que têm que ser pagos.

O jornal do seu concorrente Continente não lhe poupa uma bicada no final da notícia: “Alexandre Soares dos Santos, que controla a JM, é o segundo homem mais rico de Portugal (1,7 mil milhões de euros, segundo a Forbes). Tem assumido posições públicas em favor da ética política e empresarial.”

Ora toma!

quarta-feira, 16 de março de 2011

A guerra colonial, segundo Cavaco...

"Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar."
Cavaco Silva, segundo o Público de 16-03-2011.

Era mesmo assim. Filas intermináveis de voluntários, de modo que nem se percebia por que o serviço militar era obrigatório. O embarque era uma festa, para os pais, as namoradas, as noivas. Porque a causa era justa e, a haver azar, nada como ter um herói na família, morto ou estropiado.
De qualque modo, eu preferi comemorar a minha dispensa. Por seu lado, a minha família nunca me pediu, nem desejava, que fosse herói naquele contexto de uma ditadura colonialista.
A geração à rasca que ponha os olhos neste PR. Sabe-se lá o que lhe pode exigir com o pretexto da determinação, da coragem.

terça-feira, 15 de março de 2011

Dar-se ares, mamando sem esforço...

Muitas vezes detesta-se, ou mesmo odeia-se, uma pessoa não pelo directo conhecimento ou análise do que ela diz ou faz, mas pelo que nos chega por terceiros. E para muitos bastam mesmo as análises dos taxistas, dos frequentadores do cabeleireiro, dos que se sentam ao seu lado nos transportes públicos. Quando tal soa bem, a verdade revelou-se. Se não soa, todos aqueles estão enganados. Mas ir às fontes, às origens, é uma canseira. E obrigaria a suportar os custos de se ter uma opinião própria, quando bastam os confortáveis “ouvi dizer” e “consta-se que”, mamar sem esforço.

quarta-feira, 9 de março de 2011

A crueldade numa tomada de posse

Foi a continuação do discurso da vitória nas presidenciais. Então, fez questão de deixar claro que não seria presidente de todos os portugueses. Hoje recordou-o e de forma mais dura, mesmo cruel. A direita aplaudiu o seu presidente. A esquerda deve seguir em frente, ignorando-o, não lhe dando troco.

terça-feira, 1 de março de 2011

Haja milho!

A cultura segundo o 2º Conde de Alferrarede, mais conhecido por Miguel Paes do Amaral, que já antes se fizera destacar com os programas culturais da TVI, como foi o caso do Big Brother e da Quinta das Celebridades.