quinta-feira, 28 de março de 2013

A Constituição e os raposos...



“(…) E agora? Bom, agora o tribunal que bloquearia a “privatização da SS” é o mesmo tribunal que se prepara para bloquear a solução alternativa (os cortes nas pensões mais altas). Até parece brincadeira, não é? O regime não quis resolver o problema a montante devido ao fanatismo ideológico do costume e, agora, recusa enfrentar a realidade a jusante por causa dos “direitos adquiridos” de 10% dos reformados, os 10% constituídos pelos mais endinheirados do universo dos pensionistas. (…).
Henrique Raposo, Expresso, 23-03-2013
O texto parece brincadeira, não parece? Assim como coisa de crianças. E, quem leia este raposo, de uma coisa está certo: fanatismo ideológico não é com ele, apenas com os outros.
Claro que para mentes brilhantes o óbvio é muitas vezes uma dificuldade. E o que é óbvio na matéria é que o TC zela pela Constituição, tem a responsabilidade de a fazer cumprir, por muito que os raposos desejem o seu atropelamento.
E esta forma de fazer pressão sobre o TC só não resulta porque argumentos à raposo é o que mais há por aí. Como o do PM em declarações de ontem, quando ameaça que o TC deve assumir as suas responsabilidades. Como que esquecendo que a responsabilidade do TC é apenas uma: fazer cumprir a Constituição. Quem não gosta dela que a mude, a Constituição, mas que deixe o TC cumprir com o que todos lhe exigimos: que se oponha aos desmandos de certos tiranetes, que se coloque entre os raposos deste mundo e a Consituição.
 

De novo a Dona Bonifácia...


 

“Eis senão quando encontrei anteontem João Soares no ecrã da SIC-Notícias, como tantas vezes acontece. E vi-o, jubilante (o termo não é excessivo), agradecer ao Partido Comunista Português a ordem que tem presidido às manifestações de protesto em Portugal. Disse-nos que lhe devíamos estar gratos, e atribuiu esta postura cordata, “responsável”, ao “patriotismo” do PCP. Num ápice, desapareceram – esqueceram-se – os pelo menos 14 milhões de pessoas que o nazismo e o estalinismo, em partes praticamente iguais, em meados do séc. XX assassinaram no que Timothy Snyder – um historiador brilhante e respeitado, chamou os Bloodlands – onde fica hoje em dia a Ucrânia, a Bielorrússia, a Polónia, a Rússia ocidental e a costa báltica oriental.(…)
Caro dr. João Soares: puxe pela memória de tudo quanto sabe dos regimes e dos partidos soviéticos…”
M. Fátima Bonifácio, Historiadora, in PÚBLICO de 27-03-2013
E basta isto que para referir a longa bicada a João Soares, pois longo é o texto. Para isso contribui a necessidade de um pouco de erudição na referência aos Bloodlands e a um “historiador brilhante e respeitado”, que a D Bonifácia nunca faz as coisas por menos.
A senhora poderia ser uma mera cronista, com direito aos preconceitos e falta de jeito que entendesse. Mas quando se apresenta como historiadora, curial seria que puxasse por um pouco mais de exigência na seriedade dos argumentos. Mas acho não vale a pena esperar por melhor. O PCP vai ter que responder pelos milhões de assassinatos que refere e João Soares por ser seu cúmplice.

Porca miséria.
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Relvas: gestor de incertezas e de incógnitas

«Eu quis aqui estar hoje porque, num tempo em que somos confrontados diariamente com a gestão da incerteza e a gestão das incógnitas, é importante que aqueles que têm responsabilidades públicas sejam capazes em cada uma das áreas de ter respostas concretas para o que é concreto e respostas objetivas para o que é específico», afirmou Relvas em 26-03-2013.
 
Quem afincadamente treinou esta tirada improvisada merece ficar. O esforço tem que ser compensado.
 
Espremido é nada? Sejamos tolerantes que o homem está a esforçar-se. O homem far-se-á.
 
Reparem nos conceitos: "gestão da incerteza" e "gestão das incógnitas","resposta concreta para o que é concreto" e "resposta objetiva para o que é específico". A profundidade e a substância elevadas aos altares.
 
Parabéns, Mestre.
 
 

Nada como um bom currículo...


É tudo uma questão de currículo…
O ex-espião Jorge Silva Carvalho tinha deixado as suas funções públicas para ingressar na Ongoing. Na altura, constou-se que terá perguntado, para efeitos de vencimento, quanto valeria ele para a Ongoing. E qualquer pessoa sabe o que se lê nas entrelinhas de uma pergunta destas.
Hoje o ex-espião está acusado de “acesso indevido a dados pessoais, abuso de poder e violação de segredo de Estado”, segundo os jornais. Por sua vez, o patrão da Ongoing está acusado de corrupção ativa.
Mas o ex-espião decidiu regressar por conveniência sua, como por sua conveniência tinha também ingressado na Ongoing, num tolerado bailarico entre público e privado permitido a quem trabalhava numa secreta do Estado.
E o governo decide criar para ele um posto na Presidência do Conselho de Ministros, porque a lei manda, uma vez que o ex-espião “preenche os pressupostos de aquisição de vinculo definitivo ao Estado”. E lei é lei.
Com o pretexto de serem pouco ou nada qualificados, os primeiros alvos das rescisões amigáveis  que o governo quer pôr em marcha serão os motoristas, telefonistas, auxiliares de ação educativa e médica, técnicos de laboratório, administrativos ou de museu. Porque, claro, são culpados da sua pouca qualificação. Porque, claro, terão um mundo de oportunidades pela frente, talvez na Ongoing. Porque, claro, não são ex-espiões nem são acusados de crimes graves. Porque neste caso estamos perante foras-de-lei, sem lei que os proteja.
Tudo uma questão de currículo. De um bom currículo. E de ter a lei a favor ou contra.

terça-feira, 26 de março de 2013

A artista do regime


Tenho ouvido, encaixado num texto de promoção da segunda exposição palaciana da Joana Vasconcelos isto: “a mais prestigiada artista portuguesa”.
Como tudo se vulgariza e menoriza quando a arte espetáculo, como é o caso, é a arte do regime que temos. E como se demostra tanta ignorância quanto a artistas firmados e esses sim prestigiados e consagrados.
Mas parece que temos que conviver com este gosto ao nível das músicas do Tony Carrera, das encenações do Lá Féria, dos figurinos estilo Luís Goucha, das análises à Marques Mendes, da moral à João César das Neves, do vinho a martelo, da política à Relvas…

domingo, 24 de março de 2013

O ridículo na arte do regime

Coisas há que nunca haveria se a criatividade parasse às portas do ridículo. Mas isto é o nosso fado: a arte espetáculo e sua artista alcandoradas a arte e artista do regime, deste regime, naturalmente, fatalmente.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Quem tem medo de Sócrates?


Para mim foi dos melhores dois ou três primeiros-ministros da nossa democracia.
Corajoso a incomodar interesses corporativos instalados, como ninguém o tinha feito antes: professores, magistraturas, médicos, indústria farmacêutica...
Voluntarioso e perspicaz na persecução das reformas necessárias no ensino, na saúde, na segurança social…
Por isso, ninguém como ele foi tão longamente perseguido nas instâncias judiciais, no julgamento de caráter na praça pública, mesmo com intromissões inaceitáveis na sua vida privada.
Foi cilindrado pelo impacto que teve a crise financeira mais grave depois dos anos vinte nas dívidas soberanas. Crise que agora já se aceita ter igualmente atingido a Irlanda, Grécia, Espanha, Itália… mas entre nós a culpa era dele e apenas dele.
Caiu em consequência dos resultados eleitorais. E afastou-se.
Mas continuou a ser o alvo preferido para bombo da festa de alguns, fosse porque vivesse num pretenso luxo parisiense, fosse porque tivesse aceitado uma oferta de trabalho. Porque a ele nada se poderia permitir, salvo ser o objeto das calúnias de sempre, do preconceito ignorante e atrevido.
Mas isso era pouco. Quem sempre foi objeto das mais negras e caluniosas campanhas deveria aceitar ouvir e calar. Falar não, menos ainda defender-se.
E isto diz bem de certa gente para quem bastaria um cheirinho à pólvora do antigamente para calar, no mínimo calar, um adversário político. Porque esta é a mesma mentalidade dos responsáveis por uma longa ditadura.
Finalmente:
Todos têm direito a pensar de modo bem diferente de Sócrates e não é isso que está em causa. O que questiona é a mordaça pretendida. O que questiono é que, para justificar tal mordaça, se insista naquilo que designo por conversa de taxista ou de salão de cabeleireiro: retomar a acusação de prática de crimes a que os tribunais não deram seguimento, estando os longos, muito longos, processos encerrados, sem recursos pendentes. Porque isso já não é opinião. É a acusação da prática de crimes por quem se julga juiz encartado pelo preconceito e pelo atrevimento canalhas próprios.
Com algumas pessoas estou habituado a coisas destas pois sempre misturaram as coisas – a opinião e o facto - do alto da sua saloia pedantice. Outros surpreendem-me, e muito, por esperar mais deles.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Síria - A linha vermelha

Foto de Goran Tomasevic / Reuters
Já se usam armas químicas na Síria segundo a imprensa. Ora Obama tinha definido ser essa a linha vermelha que não podia ser ultrapassada.
E agora?
 
Mortos serão pelo menos 70 mil. A par de centenas de milhares de deslocados. Falta ainda o quê para ter a Síria completamente destruída?

Foi há 10 anos a invasão do Iraque

Foto de Goran Tomasevic / Reuters
“A invasão que, há dez anos, derrubou o regime de Saddam Hussein em Bagdad representou um sério revés para a lei internacional, para a ONU e para a ordem mundial. E foi o maior fiasco de política externa dos EUA desde o Vietname.”
PÚBLICO de 20 de Março de 2013
Ainda segundo o mesmo jornal:
- 200 mil iraquianos civis mortos e 40 mil americanos mortos ou feridos
- um custo de três milhões de milhões de euros suportados pelos EUA com a operação
- deslocações em massa, violência persistente, tensões confessionais acrescidas e violência entre sunitas e xiitas, atentados suicidas frequentes
- um país arrasado, nas suas estrutura físicas, institucionais e políticas.
Um hediondo crime contra a paz da responsabilidade de Bush e Blair, acompanhados de outros idiotas menores, mas igualmente responsáveis, como é o caso do Japão.
Hoje pode perguntar-se quem mais mal fez ao Iraque e ao seu povo, se Saddam ou se Bush e Blair.
O caricato foi o primeiro ter sido julgado e executado e os segundos andarem por aí gozando a vida, impunes.
Tudo, recorde-se, sustentado numa mentira: as terríveis armas jamais encontradas.

terça-feira, 19 de março de 2013

O canalha merceeiro


É o mais velho de oito filhos de um carpinteiro e agricultor e de uma costureira.
A formação em química sustenta certamente a sua tendência para pirómano e as tiradas de fogo-de-artifício com que que nos distrai, desde há muito, das suas habilidades e canalhices. Que são muitas.
Mas também é artista ao ponto de convencer muitos de ser um empresário modelo, ele que passou da indústria – e sabe-se com que artes lá chegou – para o imobiliário e a distribuição alimentar, ou seja, arriscar, mas pouco, mas sempre a falar grosso, estilo pedante.
Agora saiu-se com mais uma da sua lavra de pateta, de tonto, de canalha: quanto menos se pagar mais emprego haverá. Talvez convidando a que outros façam como ele fez ao longo da vida, porque não foi o suor que o levou ao terceiro lugar entre os mais ricos do país.
Sabemos para que se engorda um porco. Este canalha, esquecendo as origens, empanturra-se para levar a exploração dos outros aos limites do insustentável. Se o primeiro vai à faca, este que se ponha em frente da bala amiga, pois tresanda mais que o outro, ao ponto de não se poder aguentar.

Que se lixe Chipre?


Uma ilha, menos de um milhão de habitantes, não pesando mais que 0,2% do PIB europeu. Bem ajustado para uma canalhice de  tipo novo por parte da EU e de quem nela manda, nada mais que quem nos lembra os piores horrores do nosso passado recente e para quem devem cansar os 60 anos de paz entre os povos.
Quando se impôs o perdão à Grécia, a canalha conhecia perfeitamente a exposição de Chipre à dívida grega, exposição que implicou a perda de cerca de 4,5 milhões à banca cipriota e a que, certamente, se juntam as habituais patifarias dos banqueiros.
Claro que o perdão à Grécia, se tramou Chipre, safou os bancos alemães intoxicados igualmente com dívida grega, pelo que o perdão não foi uma ação de misericórdia para com os gregos, mas um favor aos bancos de quem manda na Europa.
E como resolver agora o problema de Chipre? Pois nada como, pela calada da noite, como é próprio dos bandidos, ir às poupanças dos cipriotas na forma de depósitos bancários, num confisco que se estima em 5,8 milhões de euros.
O resgate de Chipre faz-se sob a “ajuda” de um valor acima de 10 milhões de euros. A perda com o perdão à Grécia mais o roubo dos depósitos é de mais ou menos aquele valor. Estamos quites, dirão, à conta dos mesmos, sempre os mesmos.
Por cá, já temos novo slogan: Portugal não é Chipre, durmamos descansados. Como se a canalha que já nos lixou até onde sabemos, sem acertar uma, não seja capaz de nova canalhice, como agora aconteceu com Chipre.
Claro que se poderia falar de princípios atraiçoados, de atitudes inqualificáveis, de falta de solidariedade, de quebra de confiança. Mas isso só faria sentido se não estivéssemos perante os maiores canalhas da história, já a rivalizar com Hitler, mesmo que os métodos sejam outros. Porque há muita maneira de ocupar ou anexar um país e de estrangular povos.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Feitos num oito...


Lembro-me de ver a minha Mãe a desenhá-los sobre um tabuleiro untado. A seguir era aquele cheiro que inebriava, quando quentes saíam do forno do fogão a lenha.
Gostava e gosto destes oitos, mas não de estar feito num oito, de continuar feito num oito, depois da sétima avaliação da troika. Que oitos nos virão com a oitava avaliação?

segunda-feira, 11 de março de 2013

Falou a Dona Bonifácia...

… no seu habitual estilo, agora entrevistada por São José Almeida, no PÚBLICO de hoje. A “insuspeita” entrevistadora teria que embrulhar, na mesma pergunta à Dona Bonifácia, o Miguel Relvas e o ex-PM. O primeiro por ser quem é, o segundo por ter aceite o convite de uma farmacêutica para trabalhar. E que diz a propósito do segundo a Dona Bonifácia? Pois que a sua contratação permite estabelecer uma relação com o seu papel político, o que, acrescenta a Dona Bonifácia, diz muito da falta de brio e respeito por si próprio do ex-PM. Mas qual será a relação? Dona Bonifácia dispensa-nos de saber. A bicada está dada, é tudo. Explicar ou provar dá trabalho.
Claro que a Dona Bonifácia pode agora ser membro do conselho científico da fundação do merceeiro. Mas aqui nenhuma relação deve ser estabelecida, dada a assumida competência da pedante para quem a preocupação por cultura começa no limiar mínimo da “Guerra e Paz” de Tolstoi, “O Vermelho e o Negro” de Stendhal, o “D Quixote” de Cervantes e um trio de Schubert, a par da filosofia. Ser culto só daí para cima.
Na resposta à questão “Vivemos um fim de época histórica?” a Dona Bonifácia arranjou artes para meter o António Costa. Porque este terá afirmado, cito a Dona Bonifácia, que “nós gastámos na exata medida em que fomos estimulados para isso”. “Irresponsabilidade”, clama Dona Bonifácia, que certamente nunca se apercebeu da instigação ao consumo e ao endividamento por parte da banca, esta sim altamente responsável pela dívida privada bem mais pesada que a pública. E era a isto que Costa se referia.
Da extrema-esquerda a conservadora assumida, a D Bonifácia surpreende sempre. De forma superior.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O Emérito foi às papas e falou...

O Emérito foi hoje à moagem dos cereais para as papinhas. E, aleluia!, falou. O Emérito existe e fala. E diz que trabalha 10 horas por dias, mas outras aos sábados e domingos. Que está atento e que, quando necessário, fala com o primeiro. Aliás vinca a sua grande experiência como primeiro e presidente. Que lhe permite saber muito bem ao que anda. Por isso se dispensa de falar ao país, aos que o elegeram. E se sai pouco é porque tem uma agenda sempre muito sobrecarregada, o tempo muito ocupado intramuros. A vida é cá fora, mas isso pouco importa ao Emérito que nunca perceberá o nosso azar em o ter como presidente escondidamente ausente.
O presidente foi à moagem e continua a moer-nos o juízo com trivialidades rascas e uma completa inação. Restam-nos as papas, apesar dele.

"O Dia Seguinte" (SIC-N) é uma vergonha

A SIC-N tem um programa de agressão desportiva às segundas-feiras e que se pretende seja um programa de informação desportiva. Com 3 senhores moderados (?) por um jornalista. Senhores licenciados, advogados, falhados ou dispensados de coisas a que se aventuraram, como seja o dirigismo desportivo ou o exercício de cargos autárquicos, ou mesmo de governante. Uns sem vergonha.
Um deles, o Gomes, é o pior entre eles. E como me custa escrever isto de alguém que ali grita na qualidade de adepto do Glorioso. Mas os outros dois não estão longe dele: em gritaria, em mútuas ofensas, na elaboração de delirantes teorias para verem justificadas as decisões de arbitragem que lhes convenha, ou proscrever as que não lhes interessam. Uns criativos à conta de muita baixeza, de muita desonestidade intelectual, de muita gritaria.
Isto é assim há muito, sendo por isso o pior, aliás não comparável, entre programas com o mesmo formato, mas onde os comentadores comentam, respeitando-se a si e a quem os escuta ou vê.
Um dos assuntos que por vezes aborda este trio de imbecis é a violência no desporto, sem se dar conta de que a instigam com o modo como entre eles se comportam. Porque ali já só falta ir à cara uns dos outros, com ontem se viu nas cenas entre o Gomes e o Ferreira, com ofensas que não lembram ao diabo, ao mesmo tempo que cresciam um para o outro.
E a SIC-N vai manter aquilo? A linha editorial da estação consegue rever-se naquilo? Pagam a estes imbecis – parece que bem – para obrigarem os telespectadores a gramar cerca de 2 horas de uma palhaçada sem nome?
Mandem lá à vida Aguiar, Ferreira e Gomes. Por razões de decência e higiene. E a bem do ar que queremos respirar.
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

E vão 10...

… dez jornalistas da redação do Diário de Notícias, cujos nomes são citados pelo jornalista João Miguel Tavares numa crónica que publica no PÚBLICO de 01 de Março de 2013.
Dez jornalistas que transitam para os mais variados cargos de nomeação direta do governo de Passos Coelho, mas sempre com lugar garantido na redação do jornal a que foram requisitados quando o governo estoire ou quando entendam recuar.
Jornalistas para qualquer serviço: assessores, administradores, diretores-gerais. Um fartote de largas e insuspeitadas competências.
Para quem não acredita que o DN é um laranjal, fica a prova. E, no entanto, nunca um governo comunicou tão mal.
Por outro lado, esta é a nova forma de fazer política de que fala e abusa Passos Coelho.

"Água - Operação Secreta": UE Promove a Privatização da Água