domingo, 31 de outubro de 2010

Descarado estoira-vergas

Este descarado e ordinário estoira-vergas afirma ter mais confiança no FMI que nos políticos deste lado do oceano. Por isso chumbaria o OE.

Mas tem um problema insolúvel: haver quem confie nele. Se a alguns não se compra carro usado, a este nem que se tratasse de carro acabado de sair de fábrica.

E até à próxima enxurrada lá teremos que aturar o habitual comportamento desta enormidade, que já fede há muito.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vai pró CrOmatório*

É preciso ter muita lata. Em Fevereiro, um autêntico ignorante. "O que é a Ongoing?" perguntava. E insinuava que publicações da Ongoing tinham feito um desvio editorial, favorável ao governo. Que não seriam isentas, independentes. Ora, quem isto questiona, sente-se na matéria acima de qualquer suspeita. Como é o caso de Branquinho.

Saiu-lhe agora o euromilhões. O deputado Branquinho - tudo se lava, tudo se esquece - está a caminho de ser nomeado administrador da Ongoing. Se ainda não sabe o que é, ficará a saber por dentro e, para isso, até lhe pagarão muito bem. Que também muitos são os seus méritos de gestor. Amplamente reconhecidos.

Questões éticas? Não lixem o senhor. Que é branquinho, alvo, de uma celestial pureza. E, confesso, tem mesmo cara disso.

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

Vai pró CrOmatório*


Só faltava, a este sindicalista, dar “um tiro de canhão no pé”, segundo o juiz desembargador Rui Rangel ou “um tiro no coração”, segundo o juiz desembargador Eurico Reis.

Agora estão dados os tiros.

E falta ainda o quê, para a aposentação compulsiva deste sujeito que, aliás, já seria prémio indevido a quem tanto mal tem feito à justiça?

Mas, infelizmente, é um homem de diversas qualidades, conforme já assumiu o vice-presidente do CSM. Martins, segundo Bravo Serra, falou na qualidade de sindicalista. E, nesta qualidade, poderia Martins mandar para certo sítio os membros do CSM? Ou produzir sobre eles insinuações como as que proferiu contra o executivo? Sem que nada lhe acontecesse?

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

Vai pró CrOmatório*

Bravo Serra demarca-se da posição de António Martins, mas desvaloriza o tom das críticas do presidente da ASJP considerando que falou enquanto sindicalista e não enquanto magistrado.

«Suponho que o senhor desembargador António Martins fez [essas declarações] na qualidade de dirigente sindical, defendendo assim os interesses da classe. Portanto, estaria num certo 'direito' de utilizar uma linguagem que não é usada pelos juízes não qualidade de juízes», considerou Bravo Serra.

Quando esperava que o Conselho Superior da Magistratura instaurasse um processo ao sindicalista Martins, temos esta posição do seu vice-presidente. Bravo, Serra!

E desculpe qualquer coisinha, senhor desembargador, um sujeito de muitas qualidades. Que lhe permitem passar por entre a chuva, sem se molhar, na opinião de alguns.

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

Vai pró CrOmatório*


Professor de Filosofia, Fundador Nacional (?) da Juventude Socialista. Candidato a coisas. Cabeça de lista doutras. Membro efectivo e suplente doutras mais, segundo a biografia oficial.

Empobrece quando chega a deputado. O dinheiro não dá, mas também não se sabe o que deu em troca. Notório é que deu nas vistas quando alguém o chamou de palhaço numa comissão. E, mais recentemente, quando sugere o alargamento do horário da cantina, que o dinheiro não dá.

Não aguenta a crise. Tem que descansar ou, para castigo, voltar à antiga ocupação.

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Com tantos orçamentistas por aí...


Entre comentadores, conselheiros, ex-ministros, reformados da política, participantes de fóruns, passageiros da Carris, do Metropolitano e da Barraqueiro, taxistas, candidatos e candidatos a candidatos, frequentadores do albergue do Crespo, sindicalistas da magistratura, anónimos desconhecidos e conhecidos que se querem anónimos… já contei umas largas dezenas de candidatos a orçamentistas. Qualquer um deles – juram pela mãezinha - faria muito melhor.

E foram escolher, desperdiçando tanta competência, o Teixeira de Santos.

Raio de azar o nosso.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ROBERT WYATT ... voltou com "For The Ghosts Within"

Quanto ganhará este meia-leca?

Certamente menos que os 7.225 euros que o Presidente da CP, menos ainda que os 6.923 euros que o Presidente da Carris. Porque, para este meia-leca, tais ordenados são escandalosos, segundo o seu comentário na TVI24, conforme relata o Público de hoje.

Já depois disso, segundo o Público online, os valores foram confirmados, conforme segue:

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações confirma o aumento dos salários fixos revelados pelo ex-líder do PSD Marques Mendes, mas lembra que os gestores perderam as componentes de remuneração de despesas de representação e de acumulação de funções de gestão.

Mas quanto ganhará a meia-leca?

E com que especiais méritos de gestor, a não ser os políticos, terá chegado à Nutroton Energia? E não acumulará o que ali lhe pagam como gestor com uma pensão vitalícia pelo desempenho de cargos políticos que reclamou quando concluiu que a política já lhe bastava para partir para melhor?

E quanto ganhará como comentador para mandar estas foleiradas demagógicas?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Será este o Nobel da Literatura? Daqui a pouco se saberá.


LISBOA

No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas

subidas.

Havia duas prisões. Uma delas era para os gatunos.

Eles acenavam através das grades.

Eles gritavam. Eles queriam ser fotografados!

"Mas aqui", dizia o revisor e ria baixinho, maliciosamente,

"aqui sentam-se os políticos". Eu vi a fachada, a fachada, a fachada

e em cima, a uma janela, um homem,

com um binóculo à frente dos olhos, espreitando

para além do mar.

A roupa pendia no azul. Os muros estavam quentes.

As moscas liam cartas microscópicas.

Seis anos mais tarde, perguntei a uma dama de Lisboa:

Isto é real, ou fui eu que sonhei?

Tomas Tranströmer

tradução de Luís Costa

domingo, 3 de outubro de 2010

Assim se prestigia a PSP…

E temos que os respeitar como autoridade. E já vimos exemplos destes com as corporações do ensino. E da justiça. Há gente que, quando põe a boca no trombone, deita por terra as nossas ilusões sobre o que eram, ou julgávamos serem, os actores da autoridade, da justiça, do ensino.

Nada como ensiná-los a falar. Que calar ninguém os calará. Nem isso faria sentido.

Pausa na crise...


Numa tarde na zona do Chiado. Boa e variada música, ao alcance de todos os ouvidos.

Como poupar em analgésicos...

Eu compro esta. Por vezes nem me consigo conter, com ou sem dor.