domingo, 28 de novembro de 2010

Serviço público de m…


No telejornal da RTP1, uma hora antes do jogo, um descabelado repórter – e disto é o que mais há por lá – perguntou a um adepto o que diria ao João Moutinho, se pudesse. O tonto teve a resposta merecida, de alguém bem mais sensato, quando o adepto lhe respondeu que não poderia dizer o que sentia quando estava a falar para a televisão, embora admitisse fazê-lo dentro do estádio.

Perguntou ainda o mesmo descabelado o que pensava o adepto das afirmações do presidente do SCP que, dias antes do jogo, fez jus ao profissionalismo de Moutinho quando, antes, o tinha designado por maçã podre. E teve o que não esperava porque, segundo o adepto, o presidente tinha razão pois, no campo, nada há a referir quanto à postura e profissionalismo de Moutinho.

Claro que era evidente que a principal preocupação do repórter, numa intervenção em pleno telejornal, era puxar pelo mais sórdido, explorando o contexto da transferência de Moutinho para o FCP. Porque, certamente, é isso que rende, puxar pela baixeza, esperando ser recompensado. Teve azar. Mas não acredito que tenha aprendido alguma coisa, nem sequer percebido que levou uma lição.

O telejornal volta uma segunda vez às imediações do estádio. Quando chagavam os adeptos do FCP. Porque, certamente, se esperava que houvesse sangue. E nada. Nem uma gota. Mas, de novo, o mesmo descabelado repórter fez referência a… Moutinho.

Nestas e noutras similares situações, temos a RTP a pagar a pândegos, a utilizar equipamento, a roubar tempo ao telejornal, como se nada de mais importante, e enquadrável no que se deve ter como serviço público, houvesse para relatar.

sábado, 27 de novembro de 2010

Sol e sombra

Se não podes evitar o pôr-do-sol, não tenhas garantido para sempre o gozo da sombra no teu jardim.

Leituras em dia


Corria atrás dele desde há muito e Pi era então um náufrago, em pleno oceano, na companhia de um tigre.

Consegui apanhá-lo na 8ª edição, já com Pi são e salvo, mas sendo obrigado a apresentar uma segunda versão para a sua odisseia, de novo dando provas de uma imaginação fabulosa, segundo o relato do seu autor Yann Martel.

Quase 3 centenas e meia de páginas que se lêem de rajada. Percebo que tenha sido vencedor do Man Booker de 2002.

Com este frio de rachar...

... de nada serve a lareira que não se possa ter como nossa.

Jonathan, 3 anos de idade, o puto maravilha...

sábado, 13 de novembro de 2010

A nova casa do cronicador Crespo


Quem não se lembra daquelas tiradas na comissão da AR - “a minha crónica é a minha casa”, “roubaram-me a minha casa” - quando o JN lhe recusou a publicação de uma crónica, a última?

Pois reparem por onde anda agora o sortudo cronicador. E se a revista cumprir com a ameaça de pôr tudo a nu? Será que teremos Crespo na capa e sem censura?

BPP ainda mexe...


Por isso, as autoridades judiciárias realizaram esta semana duas dezenas de buscas aos domicílios de antigos administradores, entre os quais de João rendeiro, e de escritórios de advogados.

Porque, passado todo este tempo, ainda deve haver um tolo com documentos comprometedores nas habitações e escritórios a aguardar que a polícia os vá buscar. Mais: devem estar mesmo fartos de esperar pela visita da polícia e do MP. E até admito que se venham a queixar pela demora nas buscas.

Roubar telemóveis é que está a dar. Pelo menos aqui a celeridade é tal que a condenação quase ocorre antes das diligências para a obtenção da prova do furto e da sua autoria.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quanto vale a fraude no BPN?

Preso preventivamente. Detido no domicílio. Agora foi solto. Não foi nada. Ou não foi grave.
Um indivíduo - parece que injustatemente, segundo investigação da SIC - cumpriu a pena integral de mais de 4 anos, acusado de roubo de um mero telemóvel. Logo: o BPN não vale sequer um telemóvel. E esse é que é o problema.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cavaco, cultura e... pimba!

"[...] Da cultura marcaram presença Filipe La Féria, Laurinda Alves, a mandatária Joana Carneiro e a anterior, Katia Guerreiro.[...]"
Isto na inauguração da sede de candidatura, segundo o Público de 05-11-2010.
Sendo assim, faltou pelo menos Fernando Mendes e as meninas do Preço Certo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

500 milhões? Pffffffffffffffffff! Que é isso?


Um artista. Ali na SIC-N acaba de afirmar que, num OE de não sei quantos mil milhões, cortar 500 milhões não é nada. E adianta que admitir isso é mesmo uma ofensa ao ministro das Finanças.
O cantante - que parece ter mais diculdades a contar - quer que se passemos por parvos. Que esqueçamos que os 500 milhões a cortar são uma exigência a juntar a muitos mais milhões de cortes já feitos na despesa.
A cantar assim dificilmente chegará ao disco de platina. Ficar-se-á pela cortiça, sem ofensa para o sobreiro.

RePUTAção...

"Marca portuguesa com maior REPUTAÇÃO", afirma de si quem votou a favor da distribuição de dividendo em 2010 para escapar à tributação que seria devida em 2011, assim ganhando milhões.
Eu só consigo ler ali rePUTAção. Não mais. E como, em geral, não há puta sem chulo, estamos feitos.