“No dia da Pátria, Cavaco Silva, na sua qualidade de Chefe de Estado e de comandante supremo das Forças Armadas, dirigiu-se aos militares, e bem, já que é a eles que deve ser exigido incorporarem no mais elevado grau os valores que nos caracterizam como portugueses e que estão na base de podermos salvaguardar a nossa independência quando ela perigar”, escreve o General Loureiro dos Santos no Público de 11-05-09.
Mais uma corporação com valores no mais elevado grau e que, no caso, são a garantia da salvaguarda da independência quando ela perigar. Mais uns ungidos do Senhor, perceba-se lá por que razão. Seria uma sociedade militarizada, ou de militares, a ideal?
No mesma cidade onde decorreram as cerimónias do 10 de Junho – agora com cunho militar, pois, recorda o Público, o PR reintroduziu as paradas a cujas tropas passa revista em pé, num jipe – não poderia ser esquecido Salgueiro Maia. Daria muito nas vistas. Por isso foi lembrado com uma homenagem, mas “envergonhada, tímida e sem chama”, segundo afirmou o seu biógrafo.
Mas nada que admire se recordamos a recusa da concessão de uma pensão, por "serviços excepcionais e relevantes prestados ao país", àquele militar de Abril. Por um governo de Cavaco Silva que, há ainda que recordar, atribuiu pensões a ex-pides. Há valores e valores.
Mais uma corporação com valores no mais elevado grau e que, no caso, são a garantia da salvaguarda da independência quando ela perigar. Mais uns ungidos do Senhor, perceba-se lá por que razão. Seria uma sociedade militarizada, ou de militares, a ideal?
No mesma cidade onde decorreram as cerimónias do 10 de Junho – agora com cunho militar, pois, recorda o Público, o PR reintroduziu as paradas a cujas tropas passa revista em pé, num jipe – não poderia ser esquecido Salgueiro Maia. Daria muito nas vistas. Por isso foi lembrado com uma homenagem, mas “envergonhada, tímida e sem chama”, segundo afirmou o seu biógrafo.
Mas nada que admire se recordamos a recusa da concessão de uma pensão, por "serviços excepcionais e relevantes prestados ao país", àquele militar de Abril. Por um governo de Cavaco Silva que, há ainda que recordar, atribuiu pensões a ex-pides. Há valores e valores.
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