Foi preparado para ser operado ao braço esquerdo e foi operado ao direito. O cirurgião pediu muitas desculpas. Já o chefe da equipa quis culpar o paciente que, debaixo de uma anestesia geral, teria a obrigação de informar os senhores doutores que estavam com os olhos trocados. E quase sobrava para a enfermeira, que preparou o braço a operar, rapando-o.
Mas sempre haveria uma compensação. Ao operar o braço errado teria também sido tratada lesão antiga, um bónus. Só que tal lesão não está registada no dossier do doente.
A notícia foi dada pelo Público de 19-05-2010. E coisa estranha: Crespo assobiou para o lado, Medina Carreira não explicou o sucedido com os seus habituais gráficos e nem o Bloco, nem o PP, chamaram a ministra ao Parlamento. A Ordem dos Médicos? Deve estar a tratar da implementação das medidas anunciadas pela ministra.
Será a notícia do Público exagerada? Ter-se-ia mesmo passado uma coisa assim? E se, por menos, temos alarme público, por que não neste caso?
Fui ver. Mas, como na tal balada, não era a neve que caía. O que acontece é que isto se passou num hospital para gente… particular, topam? Estivesse em causa uma unidade do SNS e seria o bom e o bonito. Não sendo, fica entre… particulares, ali para os lados da Nunciatura Apostólica. Que nada tem a ver com o caso, naturalmente.
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