Em 2007 o PR insurgiu-se contra o afastamento de Dalila Rodrigues do Museu Nacional de Arte Antiga perguntando, no ser particular jeito quando se trata de atacar o governo ou um seu ministro "Poderemos dar-nos ao luxo de prescindir daqueles que revelam as suas altas qualificações e que deram provas no desempenho das suas responsabilidades?"
Na mesma altura, o insuspeito Pacheco Pereira criticou a atitude de Cavaco, porque a decisão do afastamento se devia a quebra do dever de lealdade e isenção de Dalila na sua condição de funcionária pública.
Agora, com a mera justificação de perspectivas divergentes com quem manda, Dalila é afastada da Casa das Histórias – Museu Paula Rego, para cuja direcção fora convidada não há muito. E Cavaco calou. Desta vez não se sentiu tentado a invocar as “altas qualificações”, as “provas” dadas.
O facto de na decisão do afastamento estar envolvida a CM de Cascais deve ser mero pormenor para este alheamento do PR.
1 comentário:
Desta vez enfiou o capucho.
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