Ainda na condição de iniciado ou juvenil, Figo admite, na entrevista dada hoje ao Público, ter dito a um dirigente da Federação que “se não houver dinheiro, não há palhaço”. Depois, até ao final da sua carreira desportiva, foi o que se viu, ao ponto de em Espanha, para os adeptos da Barcelona em que foi capitão, não ser mais que um pesetero, única motivação para a sua transferência para o rival Real Madrid.
Mas, afirma Figo, isto não era mais que o regular funcionamento dos mercados.
Por cá as coisas não lhe estarão a correr bem, e esta entrevista faz-me lembrar aquela ameaça “segurem-me se não mato-me”. E vai deixando umas achegas, a primeira das quais é um ataque a Sócrates, a par da queixa de não ser reconhecido o estatuto de utilidade pública à sua Fundação que, frisa, não se destina a lavar dinheiro.
A quem interesse: Figo não tem partido e tem uma péssima opinião dos políticos, e não apenas dos portugueses.
Uma ameaça teremos que levar muito a sério: Figo vai vender todas (?) as suas empresas em Portugal. E isto vai obrigar Gaspar a rever em baixa os indicadores do quadro macroeconómico do OE de 2012.
Mas tudo bem. Vai Figo, pois se o retrato já não era favorável, agora ficou uma desgraça, coisa que bem se dispensa nos tempos de hoje.
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