Sem que nada adiante às questões de fundo, mas naquele jeito
de pessoa cruel, má e vingativa a que sempre nos habituou, o manhoso veio agora
perguntar no facebook o que dirão agora, garantida que está a saída limpa,
aqueles que antes acreditavam ser necessário um segundo resgate ou, no mínimo,
um programa cautelar. E sugere mesmo a leitura do prefácio de um seu roteiro
onde justamente admitia a saída com um programa cautelar - "uma rede de segurança" (sic) - como uma das
hipóteses. Que não saiba o que diz, a gente entende. Que não saiba ler o que
escreveu ou que alguém escreveu por si é que se torna perigoso, mesmo que nos tenhamos habituado a
identificar nele mais apetência para a vida das cagarras das Selvagens, a par
do enlevo com que olha as vacas que riem nos Açores, do que para o exercício
das funções que era suposto estarem ao seu cuidado.
Claro que não será com estas bicadas no facebook que verá
concretizados os seus apelos ao consenso. Muito pelo contrário. E tudo indica
que acabará os seus dias na magna tarefa de listar as diferenças entre a vida
amorosa das gaivotas e a dos pombos que por ali voam nas imediações do palácio.
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