Citações do discurso de um canalha, feito com papel higiénico
na mão, não fosse a “saída limpa” ficar borrada:
“Quando em 2011, o Programa de Assistência foi negociado, o
Governo de então pôde beneficiar do apoio dos principais partidos da oposição,
apesar das nossas discordâncias. (…) Infelizmente, quando foi preciso cumprir o
Programa, um apoio idêntico não existiu.”
Coisas a lembrar a um vulgar filho da puta:
- Houve um canalha, um grande canalha, que fez do Programa da
troika o seu Programa. Mais: afirmou mesmo que iria além dele. Sendo assim,
queria o apoio de quem, a não ser de um canalha filho da puta como ele?
- O Programa nasce do chumbo do PEC 4 em que o canalha teve
papel ativo ao ponto de declarar não se importar, no seguimento de tal chumbo,
de governar com o FMI. Para que queria então outra companhia, se já tinha
escolhido a que lhe convinha?
- De qualquer modo, o canalha foi ao longo do tempo
dispensando o acordo do PS. Então queixa-se do quê este filho da puta?
“o dia 17 de Maio de 2014 ficará na nossa história como uma
dia de homenagem a todos os portugueses.”
“Não será o dia nem do Governo, nem de nenhum partido
político. O dia 17 de Maio será o vosso dia”.
Eu basto-me com pouco: um tiro na testa do canalha e
passará, de facto, a ser um dia a comemorar toda a vida.
“Foi para salvar o projeto político consensual e mobilizador
destas quatro décadas – o projeto de uma democracia europeia, com um Estado
social forte e uma economia social de mercado próspera – que executámos um
programa tão exigente e tão duro como este que agora estamos prestes a
concluir.”
Só mesmo um canalha filho da puta seria capaz de afirmar
isto em cima de uma taxa de desemprego nunca antes conhecida, um empobrecimento
generalizado, uma carga fiscal como nunca houve, um desinvestimento na saúde e
no ensino públicos, a par de cortes nas pensões e nas remunerações dos
funcionários públicos.
O programa só ficará devidamente executado com a execução de
tal crápula, morrendo o bicho e a sua peçonha.
Citações retiradas do jornal PÚBLICO de 05-05-2014 e
atribuídas a alguém que nunca deveria ter visto a luz do dia.
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