quinta-feira, 6 de março de 2014

No precipício...


Tínhamos a promessa da água doce, mar revolto à nossa volta, mas eu preferi a doce tempestade da reentrância numa falésia de oferendas cálidas. E picámo-nos docemente nos nossos segredos até que nos amanhecemos.
Agora seguramo-nos à beira do abismo, com juras de que os desejos de ontem sejam os sonhos de amanhã.

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