Os seus discursos são lavra de outros, os prefácios
roteiristas não sei. Mas quem também ficará com o cognome de inédito – porque inédita
foi a comunicação ao país, ar solene em horário nobre, excessivo para um bronco
– esqueceu-se bem cedo que ainda há pouco anunciou a austeridade até aos anos não
sei quantos e despediu 2 assessores que se desviaram do seu pensamento único.
E que pede ele quando às próximas eleições?
Que não haja crispações, que todos se concentrem no essencial, na Europa,
no fundo que haja juízo.
E lembrou, porque bronco avisado, que se trata de eleições
para o parlamento europeu e não eleições legislativas ou autárquicas. Um aviso
acertado para quem tem por hábito assobiar para o lado quando se
fala da eventual antecipação das eleições legislativas.
Estamos mesmo fodeidos. Se estamos.
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