“É absolutamente verdade que muitos produtos financeiros são tão complexos que só os grandes especialistas os compreendem. Mesmo os reguladores estão com frequência muito atrás da inovação no sector financeiro e não percebem o que se passa. O problema é que, sem inovação e sem sofisticação crescente dos produtos, o sector não pode responder às necessidades de uma economia cada vez mais complexa e incerta. O regresso a produtos simples e compreensíveis implicaria um retrocesso gigantesco na capacidade de gestão do risco”.
António Borges *, Expresso de 11-10-2008
António Borges *, Expresso de 11-10-2008
A ser assim, melhor é marcar no calendário a data da próxima crise. Até lá, poderemos contar com esta eminência para novos produtos - complexos, sofisticados e inovadores - sem os quais nada feito. Claro que ele sabe bem que os criadores de tais merdas se safam sempre. E mais: que não são capazes de desfazer a merda que fazem, nem por isso são responsabilizados.
* um dos eventuais canditatos a ministro das Finanças da D Manuela.
2 comentários:
Vamos lá a ter tento na língua.
O problema da complexidade surge quando metem os "quants", muitos deles físicos teóricos, a elaborar produtos, como aconteceu na Rua da Parede (ou parede da rua), em vez de empregarem actuários competentes.
Abraço
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