Viagens na Minha Terra
• João Pinto e Castro, Soluções à procura de problemas:
“Lisboa concelho já não é hoje um pólo suficientemente atraente para poder dar-se ao luxo de criar barreiras ao acesso. Precisamos de ligar e coser uma malha urbana corroída por factores potenciadores de desagregação, não de criar novos factores de divisão ou mesmo de exclusão. O centro da região de Lisboa precisa de reaprender a prestar serviços à periferia, não de hostilizá-la.As portagens à entrada de Lisboa são uma solução simples, rápida, económica e, sobretudo, moderna. A experiência passada sugere, pois, que tem todas as condições para ser posta em prática, por muito evidentes que sejam os seus defeitos. Não esqueçamos, além do mais, que tudo o que agrava as desigualdades sociais foi inventado aqui.É claro que há outra via, mais difícil e morosa – principalmente porque implica a constituição da região político-administrativa de Lisboa – mas, a meu ver, a única que nos levará a algum sítio onde vale a pena ir.”
• João Pinto e Castro, Soluções à procura de problemas:
“Lisboa concelho já não é hoje um pólo suficientemente atraente para poder dar-se ao luxo de criar barreiras ao acesso. Precisamos de ligar e coser uma malha urbana corroída por factores potenciadores de desagregação, não de criar novos factores de divisão ou mesmo de exclusão. O centro da região de Lisboa precisa de reaprender a prestar serviços à periferia, não de hostilizá-la.As portagens à entrada de Lisboa são uma solução simples, rápida, económica e, sobretudo, moderna. A experiência passada sugere, pois, que tem todas as condições para ser posta em prática, por muito evidentes que sejam os seus defeitos. Não esqueçamos, além do mais, que tudo o que agrava as desigualdades sociais foi inventado aqui.É claro que há outra via, mais difícil e morosa – principalmente porque implica a constituição da região político-administrativa de Lisboa – mas, a meu ver, a única que nos levará a algum sítio onde vale a pena ir.”
• Pedro Adão e Silva, Recato:
“Hoje, num mesmo telejornal, vi sucessivamente declarações de João Palma (o novo presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público), Cândida Almeida e Maria José Morgado. Não sei se é uma manifestação do "poder feudal de condes, viscondes, marqueses e duques" que, pouco tempo após a sua tomada de posse, Pinto Monteiro reconheceu existir no Ministério Público. Mas, quando o que se esperava era recato e celeridade nas investigações, o que recebemos de figuras relevantes do Ministério Público é uma propensão para a presença no espaço mediático no mínimo desajustada. Não sei porquê, mas isto tem todo o ar de que não vai acabar nada bem.”
“Hoje, num mesmo telejornal, vi sucessivamente declarações de João Palma (o novo presidente do sindicato dos magistrados do Ministério Público), Cândida Almeida e Maria José Morgado. Não sei se é uma manifestação do "poder feudal de condes, viscondes, marqueses e duques" que, pouco tempo após a sua tomada de posse, Pinto Monteiro reconheceu existir no Ministério Público. Mas, quando o que se esperava era recato e celeridade nas investigações, o que recebemos de figuras relevantes do Ministério Público é uma propensão para a presença no espaço mediático no mínimo desajustada. Não sei porquê, mas isto tem todo o ar de que não vai acabar nada bem.”
• A. Moura Pinto, Mas que c... de arquivamento! Terá havido pressões?
• António Pinho Vargas, “Deixem-me rir à vontade” [citado por Hugo Gaspar]
• Carlos Santos, Reflexões sobre a bondade da elevação da escolaridade mínima
• Eugénia de Vasconcellos, “Eu não quero um amor para o vestir, quero um amor para despi-lo”
• Francisco Clamote, "Conversa da treta"
• jmf, Ruído mediático
• José Albergaria, E a Espanha aqui tão perto
• Ricardo S, Triste sina a nossa
• Vasco Campilho, Mas não estou a insinuar nada
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