"Vítor Mesquita, Luís Magalhães e Luís Rosa, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), estão a ser alvos de inquéritos internos instaurados pelo PCP, partido de que são militantes, por não terem apoiado a lista B nas eleições do Sitava que decorreram a 19 de Março. (...)
A lista A, que venceu com cerca de 60 por cento dos votos expressos num universo de votantes de cerca de 30 por cento dos sindicalizados (que são 4669), surgiu na continuidade das anteriores direcções. Tanto que mantém à cabeça, candidato a secretário-geral reeleito, Vítor Mesquita. Já Luís Magalhães passou da direcção a presidente da Mesa da Assembleia e Luís Rosa permanece na comissão permanente. (...)"
Público, 28-04-09
1 comentário:
Numa primeira apreciação, direi que o Público também nos oferece notícias ridículo-humorísticas, para além de outras menos risonhas (pelo menos para alguns…), segundo tem constado.
Depois pergunto:
1ª – Aproveitando a ideia do título do post, havia mesmo necessidade de mudanças, se quem mandava continua a mandar?
2ª – Então o PCP queria que aqueles dirigentes apoiassem a lista (B) adversária em detrimento da lista (A) deles? Ou os controleiros do PCP são muito anjinhos ou esta história está mal contada.
Estou mesmo a ver estas pessoas, habituadas a estar na mó de cima, a trocar os lugares de mando pela fidelidade ao Partido. Já lá vai o tempo, se é que alguma vez esse tempo existiu.
Eu até compreenderia esse inquérito se o mesmo tivesse como objectivo explicar a fraca participação no acto eleitoral, mas parece-me que isso não preocupou ninguém.
Também gostaria de saber qual é a representatividade de uma direcção eleita por 30% dos associados. Bem sei que “um voto é um voto” mas eu fico preocupado com o alheamento dos restantes 70%.
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