quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

"quando o Diabo reza"


Reze ou não, o facto é que diabo é a única palavra grafada com maiúscula no título. E já dá para sorrir.
Depois, o livro apresentado com uma fitinha para se marcar onde se vai e se recomeça a leitura, tem o subtítulo de “vadiário breve”, e não breviário, que isso é mais para os padres católicos. E de novo sorrio.
E o gozo mantém-se na leitura, sempre a sorrir. Graças às artimanhas e calão próprio de um trio de vadios apostados em roubar um idoso de supostas posses, posses cujo montante as filhas ignoram, por mais que se esforcem em convencê-lo a falar sobre o assunto.
No final, é certo que o trio não levou a melhor e que o velho acaba mais adoentado do que estava, para desespero das filhas agora limitadas ao recurso de o darem, se puderem, por incapaz. Para abreviar a ida às massas do velhote, não vá ele teimar em ficar mais uns longos, para elas, tempos.

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