… “Eis senão quando
encontrei anteontem João Soares no ecrã da SIC-Notícias, como tantas vezes
acontece. E vi-o, jubilante (o termo não é excessivo), agradecer ao Partido
Comunista Português a ordem que tem presidido às manifestações de protesto em
Portugal. Disse-nos que lhe devíamos estar gratos, e atribuiu esta postura
cordata, “responsável”, ao “patriotismo” do PCP. Num ápice, desapareceram –
esqueceram-se – os pelo menos 14 milhões de pessoas que o nazismo e o estalinismo,
em partes praticamente iguais, em meados do séc. XX assassinaram no que Timothy
Snyder – um historiador brilhante e respeitado, chamou os Bloodlands – onde
fica hoje em dia a Ucrânia, a Bielorrússia, a Polónia, a Rússia ocidental e a
costa báltica oriental.(…)
Caro dr. João Soares: puxe
pela memória de tudo quanto sabe dos regimes e dos partidos soviéticos…”
M. Fátima Bonifácio,
Historiadora, in PÚBLICO de 27-03-2013
E basta isto que para referir a longa
bicada a João Soares, pois longo é o texto. Para isso contribui a necessidade de um
pouco de erudição na referência aos Bloodlands e a um “historiador brilhante e
respeitado”, que a D Bonifácia nunca faz as coisas por menos.
A senhora poderia ser uma
mera cronista, com direito aos preconceitos e falta de jeito que entendesse. Mas quando
se apresenta como historiadora, curial seria que puxasse por um pouco mais de
exigência na seriedade dos argumentos. Mas acho não vale a pena esperar por
melhor. O PCP vai ter que responder pelos milhões de assassinatos que refere e
João Soares por ser seu cúmplice.
Porca miséria.
Porca miséria.
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