É o mais
velho de oito filhos de um carpinteiro e agricultor e de uma costureira.
A formação
em química sustenta certamente a sua tendência para pirómano e as tiradas de fogo-de-artifício
com que que nos distrai, desde há muito, das suas habilidades e canalhices. Que são muitas.
Mas também é
artista ao ponto de convencer muitos de ser um empresário modelo, ele que
passou da indústria – e sabe-se com que artes lá chegou – para o imobiliário e
a distribuição alimentar, ou seja, arriscar, mas pouco, mas sempre a falar
grosso, estilo pedante.
Agora saiu-se
com mais uma da sua lavra de pateta, de tonto, de canalha: quanto menos se
pagar mais emprego haverá. Talvez convidando a que outros façam como ele fez ao
longo da vida, porque não foi o suor que o levou ao terceiro lugar entre os
mais ricos do país.
Sabemos para
que se engorda um porco. Este canalha, esquecendo as origens, empanturra-se para
levar a exploração dos outros aos limites do insustentável. Se o primeiro vai à
faca, este que se ponha em frente da bala amiga, pois tresanda mais que o outro,
ao ponto de não se poder aguentar.
1 comentário:
Boa!
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