No entanto, quase juro, nenhum filósofo, então, diria de um modelo de avaliação que são tretas, como o ar mais convicto, como se para quem o ouvisse isso bastasse: que são tretas. Mas foi isso que alguém afirmou no “Pós e Contras” de ontem. Para um professor de filosofia, repete-se, o modelo é um conjunto de tretas. E ponto. Podemos passar adiante.
A filosofia já era a ciência de todas as ciências, a sabedoria, mesmo quando Zenão, teimando com a sua teoria da redução ao absurdo, insistia que nunca Aquiles apanharia a tartaruga. Porque era assim, com este e outros paradoxos, que se pretendia defender ser o universo eterno e imutável e o ser uno, contínuo e indivisível. E não são, sabe-se desde há muito.
O método de refutação de Zenão era estritamente formal. Mas não refutava as teorias alheias dizendo que eram… tretas.
Só a lesão do calcanhar de Aquiles permitiria, eventualmente, a vitória da tartaruga, mas isso não era um dado deste paradoxo de Zenão. E muito menos… tretas. Que um filósofo sempre foi muito mais exigente.
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