segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Projecto de Teses...

"1.1.11.2. O reforço da União Europeia como bloco imperialista, sem subestimar as fragilidades e contradições que o processo de integração capitalista na Europa envolve, torna ainda mais clara a natureza de classe da UE como instrumento do grande capital e das grandes potências capitalistas da Europa Ocidental, caindo por terra duas teses centrais com que se pretende enganar as massas: a de que a integração capitalista europeia visaria contrariar os «excessos da globalização», e a que pretende que uma «Política Externa e de Segurança Comum» e respectivos instrumentos militares, tornaria a UE mais segura e um obstáculo ao «unilateralismo» dos EUA. De facto, o que está a verificar-se, e com uma inquietante rapidez, é a intensificação e refinamento das políticas neoliberais orientadas para o aumento da exploração e do poder do grande capital e, no imediato, quer directamente quer via NATO, o reforço da aliança com os EUA e um intervencionismo agressivo cada vez mais ambicioso."

"1.3.8. A luta contra o imperialismo conheceu um desenvolvimento particularmente importante nos últimos anos. A resistência à política de ingerência, agressão e guerra, em particular dos EUA, foi um traço marcante da luta dos povos em defesa da sua soberania e do direito inalienável a decidir dos seus destinos. No Iraque, no Afeganistão, na Palestina, no Líbano, em Cuba e na Venezuela, assim como na Síria, no Irão, na R.D.P. da Coreia, nos Balcãs, na Colômbia ou em Chipre, prosseguem batalhas decisivas para o futuro desses povos e para a estabilidade nas respectivas regiões que merecem a activa solidariedade dos comunistas portugueses. Nelas intervêm forças muito distintas na sua origem, objectivos e formas de luta, mas dispondo de real apoio de massas e convergindo na rejeição de arrogantes e humilhantes imposições externas e na defesa da cultura e soberania nacionais. A luta contra a integração capitalista europeia é parte integrante deste vasto movimento."

3 comentários:

Lília Abreu disse...

hummm gostei deste "rebuçado" especialmente da 1ª parte, pois há um hiato para a 2ª parte, q aparece um pouco descontextualizada (..."que merecem a activa solidariedade dos comunistas portugueses..."). O que estaria pelo meio? Já agora, Obama, irá de algum modo, afectar este estado de coisas? q achas?

A. Moura Pinto disse...

Dulcineia
Os projectos de tese estão disponíveis na net. A mim bastou-me, por agora, evidenciar o que parecem extremos na apreciação do mundo em que vivemos.
O Obama não resolverá isto de se querer teimar em modelos que já fizeram prova suficiente da sua valia... mas há ainda quem insista, entre nós.

Lília Abreu disse...

Agora, entendido.
Onde se podem consultar os projectos de tese, podes dizer?
É, e concordo contigo. Quem sabe, à medida q os recursos vão-se esgotando, não haja uma tendñcia em retomar antigos valores? sei lá, de valorizar o "bocadito" de terra q se deixou para trás? à semelhança do regresso á pesca na islandia? Cá por mim, ficava mais tranqila, com um quintalzito para plantar umas couvitas... mas só me resta uma varanda, além da banheira, rs