A direita não gosta que se lhe apontem certas incapacidades,
ou falta de jeito, ou de gosto, ou menor apetência pelos assuntos culturais. Mas tem que ter
paciência, que factos são factos.
Tivemos um primeiro-ministro – Santana Lopes - que muito gostava de uns inexistentes
concertos para violino de Chopin e um outro, o atual PM, que leu com proveito
um livro - “Fenomenologia do Ser” - que Sartre nunca se lembrou de escrever mas
que Passos Coelho, apesar disso, lhe atribuiu.
Mas não estão sós os nossos concidadãos da direita. Lá fora
também é assim. De facto, no programa de David Letterman, o PM Cameron não
conseguiu explicar o significado da Magna Carta imposta a João Sem-Terra, coisa
que nós, portugueses, pelo menos no meu tempo do liceu, tínhamos que saber
identificar, fossem as circunstâncias em que surgiu, fosse o fundamental do seu conteúdo.
Caso para dizer que, na matéria, estes estarolas da direita,
em nada se distinguem entre si. Em geral, obviamente, mas as exceções apenas
confirmam a regra.
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