(*) e pagam-lhe para dizer issso, de modo repetido, até à exaustão, segundo boneco de programa humorístico.
Vasco Correia Guedes era nome foleirote para quem tinha na
família gente ilustre, mas por méritos a que não se chega pela mera usurpação
dos apelidos. Por isso este não passa de um atrevidote quando o sonho era ser valente
e ficando-se por um azedume trauliteiro, bem longe do almejado polido.
É penoso ver o esforço com que arredonda o vencimento de
funcionário sentado à mesa do orçamento com as ressabiadas e muitas vezes
despropositadas crónicas – porque estranhas ao tempo e suas circunstâncias – que
o Público lhe vai tolerando e onde ajusta contas, embora sem a ousadia do blog
que deixou falir e onde confundia, ressabiado, desfaçatez com valentia,
ordinarice com polidez.
Para ele todos são ignorantes, qualquer que seja o tema,
qualquer que seja a posição que defendam, mesmo que coincida com a sua. Isto porque
faz do ataque e achincalhamento pessoal a sua bandeira, sabe-se lá se toldados
pelos enfrascanços no Gambrinus, sem olhar a meios.
A vida é dura, sobretudo para atrevidotes.
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