O próprio, esse de Dan Brown, designa por “uma operação
militar” as manobras de tradução do seu recente Inferno, segundo PÚBLICO de
hoje. Exemplificando: em Milão 11 tradutores trabalharam sete dias por semana,
até às oito da noite, num piso subterrâneo do edifício da editora italiana. Os
tradutores eram obrigados a entregar os telemóveis à entrada, assim como qualquer outro
aparelho que lhes permitisse qualquer tipo de comunicação com o exterior, sendo ainda
proibidos de discutir entre si o livro e a sua trama. Tudo isto porque, “uma
fuga de informação afeta a expectativa dos mercados e, com a informação global,
estaria rapidamente por toda a parte”, afirma o seu editor em Portugal.
A isto podem chamar espetáculo, mas eu prefiro a
literatura e esta tem que valer por si, sem truques ou farsas…
Li a custo o primeiro Dan Brown. E chegou-me.
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