Imaginem-se a ler esta carta sobre qual tive que me
debruçar em 1978 e a terem que lhe dar resposta. Já não sei se
respondi, ou se alguém o fez no meu lugar, e em que termos. Mas há gente que
nos surpreende, mesmo quando pensamos que já vimos tudo.
Aí vai:
À Mui doutíssima e preclara Direcção Administrativa da
Companhia de Seguros XXXX
Distintíssimos Snrs
Refª Prospector: XXXXX
O infra assinado, de seu
nome XXXX, residual que é na (morada), impetra ou faz de rogatividade e como
acto a deferência por amerceio de V. Sªs., o seguinte e a que se agraciarão pôr
a conspecto e para um defendente de futurólogo: que, tendo vintenado, já,
como prospector ao serviço da nobilitante Organização de V. Sªs. dessem o
beneplácito e para que tal fosse concrescível.
O signatário, não dessabe
que a sua acção tem sido assaz demeritosa e no tocante a uma quantificação
agenciosa de clientelados. De efeito, assinto, tenho sido o mais roçagante por
um abulicismo do que uma açodação e fosse tendencial a uma captível de noveis
segurados.
Há múltiplos factores e,
de per si, são a uni jugar-se para tanto.
Consinta-se-me o não
aurorá-los. Deixá-los sem clarificação e onde, sem epi fenomenologia alguma,
cêntricamente esbatem ou se motivam.
Aliás, a pacacidade de
espírito, é, tantas vezes, coisa a magnificar. De resto, é-me credível e por
aceitabilidade ideologizante, que nem V. Sªs batem por qualquer escalpelo
devassante e lhes possibilitasse o desvendo do móbile, seu causal e forma de
estanquicidade.
Sou um discípulo da razão.
Genuflexo-me à mesma.
Daí, ainda que, talvez, a
ousar, ousar, e a desencanto, que sei eu, o que imploro a V. Sªs. afigura-se-me
passível de perdoança, por um lado, e a cedente com condicionantes ou não, por
outro.
Como quer que seja, V.
Sªs. ajuizá-lo-ão e num linear planejante.
Posto isto, refluindo no
tempo e no espaço e após elocubração de profundeza meditativa, seja-me
consentível aflorar aqui e a extante deste frasista de inópia, de escassez de
pena, (ah, Vitor Hugo, inolvidável demiurgo e linhagista de insilviada, que
falta fazes!) um outro preditivo e gostaria fosse aquiescente: o de, logo que
permissível, e, após examinativo contabilístico, fosse comissionado por o ainda
em falto e cujo fluxo reditício dada a sua já vencibilidade, fosse obtenível
dum chamamento aos escritórios da Delegação, no Porto.
A visitação do signatário,
apenas será factível, se, previamente, for receptivista dum epistolográfico e
estritivo a tanto.
Ser-me-ia prazível grafar
aqui o cifrático do que tenho a auferibilidade erecta. Não tenho uma
contabilidade divina ou, sequer, salomónica.
Dar-se-á o caso,
conseguintemente, de alguma errata. Convenho, ainda que a descálculo e por
desprudência, aliás, no signatário, consuetudinarista, idiossincrática, numas 6
comissões e, essas, diversificadas.
Aí, porém, pô-lo-ão a
alvente. E, nem serei oponente ao que me for quantiado. Aceitá-lo-ei de bom
grado, certo, certíssimo, como estou que daí tudo é aletófilo, preceituoso. Nada,
nadíssimo, é falsador.
Assim o escrevo. Assim é e
como unção de selecta verdade.
Subscrevo-me com a mais
elevada estima e consideração.
De: V. Sªs.
Atentamente
P.S. Auguro, efusivamente,
o mais resplandecente Natal.
1 comentário:
Uma preceituosa pérola!
Abraço
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