sábado, 20 de julho de 2013

... tudo é aletófilo, preceituoso.

Imaginem-se a ler esta carta sobre qual tive que me debruçar em 1978 e a terem que lhe dar resposta. Já não sei se respondi, ou se alguém o fez no meu lugar, e em que termos. Mas há gente que nos surpreende, mesmo quando pensamos que já vimos tudo.
Aí vai:
À Mui doutíssima e preclara Direcção Administrativa da Companhia de Seguros XXXX
Distintíssimos Snrs
Refª Prospector: XXXXX
O infra assinado, de seu nome XXXX, residual que é na (morada), impetra ou faz de rogatividade e como acto a deferência por amerceio de V. Sªs., o seguinte e a que se agraciarão pôr a conspecto e para um defendente de futurólogo: que, tendo vintenado, já, como prospector ao serviço da nobilitante Organização de V. Sªs. dessem o beneplácito e para que tal fosse concrescível.
O signatário, não dessabe que a sua acção tem sido assaz demeritosa e no tocante a uma quantificação agenciosa de clientelados. De efeito, assinto, tenho sido o mais roçagante por um abulicismo do que uma açodação e fosse tendencial a uma captível de noveis segurados.
Há múltiplos factores e, de per si, são a uni jugar-se para tanto.
Consinta-se-me o não aurorá-los. Deixá-los sem clarificação e onde, sem epi fenomenologia alguma, cêntricamente esbatem ou se motivam.
Aliás, a pacacidade de espírito, é, tantas vezes, coisa a magnificar. De resto, é-me credível e por aceitabilidade ideologizante, que nem V. Sªs batem por qualquer escalpelo devassante e lhes possibilitasse o desvendo do móbile, seu causal e forma de estanquicidade.
Sou um discípulo da razão. Genuflexo-me à mesma.
Daí, ainda que, talvez, a ousar, ousar, e a desencanto, que sei eu, o que imploro a V. Sªs. afigura-se-me passível de perdoança, por um lado, e a cedente com condicionantes ou não, por outro.
Como quer que seja, V. Sªs. ajuizá-lo-ão e num linear planejante.
Posto isto, refluindo no tempo e no espaço e após elocubração de profundeza meditativa, seja-me consentível aflorar aqui e a extante deste frasista de inópia, de escassez de pena, (ah, Vitor Hugo, inolvidável demiurgo e linhagista de insilviada, que falta fazes!) um outro preditivo e gostaria fosse aquiescente: o de, logo que permissível, e, após examinativo contabilístico, fosse comissionado por o ainda em falto e cujo fluxo reditício dada a sua já vencibilidade, fosse obtenível dum chamamento aos escritórios da Delegação, no Porto.
A visitação do signatário, apenas será factível, se, previamente, for receptivista dum epistolográfico e estritivo a tanto.
Ser-me-ia prazível grafar aqui o cifrático do que tenho a auferibilidade erecta. Não tenho uma contabilidade divina ou, sequer, salomónica.
Dar-se-á o caso, conseguintemente, de alguma errata. Convenho, ainda que a descálculo e por desprudência, aliás, no signatário, consuetudinarista, idiossincrática, numas 6 comissões e, essas, diversificadas.
Aí, porém, pô-lo-ão a alvente. E, nem serei oponente ao que me for quantiado. Aceitá-lo-ei de bom grado, certo, certíssimo, como estou que daí tudo é aletófilo, preceituoso. Nada, nadíssimo, é falsador.
Assim o escrevo. Assim é e como unção de selecta verdade.
Subscrevo-me com a mais elevada estima e consideração.
De: V. Sªs.
Atentamente
P.S. Auguro, efusivamente, o mais resplandecente Natal.

1 comentário:

lino disse...

Uma preceituosa pérola!
Abraço