Sem batuta, sem maestro. De
improviso. Com uma abertura de aromas, no silêncio das vozes. Seguindo uma
partitura pegada, no seu início, de apassionatos, andamentos lentos, cadência
ritmada. Compasso binário.
Uma melodia a quatro mãos. Dedilhando nos corpos em que identificamos claves e pautas, bemóis e sustenidos, agudos e graves. Quais caixas de ressonância. Que de facto são.
Mergulhamos nas variações e inventamos arranjos, novos acordes, suscitamos diferentes acústicas. Sempre com bis no final de cada refrão. Prolongado a coda de cada andamento.
E prosseguimos em crescendos, recusando calar os agudos e os graves, numa escala que já não dominamos. Numa fantasia em que fica à prova o nosso virtuosismo.
Em tudo a sintonia entre o desejo e a emoção. Até desaguarmos num aleggro maestoso, corpos exaustos, mas nunca rendidos.
Uma melodia a quatro mãos. Dedilhando nos corpos em que identificamos claves e pautas, bemóis e sustenidos, agudos e graves. Quais caixas de ressonância. Que de facto são.
Mergulhamos nas variações e inventamos arranjos, novos acordes, suscitamos diferentes acústicas. Sempre com bis no final de cada refrão. Prolongado a coda de cada andamento.
E prosseguimos em crescendos, recusando calar os agudos e os graves, numa escala que já não dominamos. Numa fantasia em que fica à prova o nosso virtuosismo.
Em tudo a sintonia entre o desejo e a emoção. Até desaguarmos num aleggro maestoso, corpos exaustos, mas nunca rendidos.