Quando o judeu austríaco Arthur Schnitzler escreveu “A Ronda”,
ainda se não associava judeu a um estado bélico e confessional, mas eram
escandalosamente pornográficos diálogos no contexto da intimidade de homem e
mulher, parece que pelo mero facto de se estar perante relações clandestinas,
não ungidas pelo sagrado casamento.
Era bem hipócrita a Viena de então, onde o livro circulava
às escondidas desde 1905 mas cuja peça apenas subiu à cena em 1921, com grande
escândalo.
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