O que resta, que uns esgotaram-se pelo uso, outros ficaram perdidos ou esquecidos aqui ou ali.
Companheiros de dezenas de anos, obrigados a permanente disponibilidade, porque grande era o prazer sentido. Outros dirão que era o vício. Que fosse, mas era então um bendito vício.
Abandonados desde Julho de 2011, primeiro por razões imperiosas, depois por decisão voluntariamente assumida.
Não nego que uma ou outra vez sinto o desejo, mas procuro não sentir a falta. Nem do sabor, nem do prazer que o cheiro provocava a terceiros, nem dos muitos piropos que lhes fiquei a dever.
Tudo tem o seu tempo. Os meus cachimbos também. Mas ficam por ali. Porque durante muitos anos era eu quem ia pendurado num cachimbo, num dos meus cachimbos. Por isso eram importantes, muito importantes.
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