terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Há sempre uma boa razão, uma enorme razão...


Pode haver muitos motivos para se sacar de uma garrafa e tocar a andar. Ai era ontem? Paciência, mas já não deu. Faltam as passas? Pois que se lixe. Prefiro figos, pinhões, nozes, caju…
Será isto para dourar o discurso do manhoso ocupante de Belém que decorre enquanto beberico ? Nem pensar. O gajo que vá para o diabo que o carregue. E a bebericar assim nem dei pelas merdas que terá dito, que isto não dá para tudo: beber e dar atenção a um merdas, ao manhoso do palácio de Belém.
Bebo então por quê? Porque estou bem-disposto. E estou bem-disposto por quê? Isso queriam vocês saber. Mas é segredo de estado. E mais não digo.
Perguntarão: Ó meu, escreveste isto para quê? Não para vos atazanar, descansem. Mas sei que há alguém que sabe a razão. Mas quem, perguntarão? Não estou autorizado a revelar.
Aquele que ali, à direita pergunta, pergunta se não estou bêbedo, tem direito a isto: vai-te lixar, pois um bêbedo não discorreria deste modo, nem mandaria para o raio que o parta o manhoso de Belém, nem insistiria ter uma boa razão para comemorar. Há coisas que nos acontecem e justificam todo o desvario. Hoje foi o meu dia, ou noite, sei lá eu.

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