Quando ouço
este paspalho – estou muito sereno hoje – debitar, palavra a palavra como se
fossemos imbecis, o que aí vem sobre o corte nas pensões de sobrevivência, apenas
me ocorre, como satisfação possível, imaginar uma bala a entrar-lhe na testa. E
continuo a ser misericordioso, que um paspalho assim deveria ser pendurado, nu
e untado com mel, junto a vespas, e deixá-lo por lá…
Porque não
menos merece quem finge ignorar que, se um casal usufrui de duas reformas –
cada membro a sua – têm uma economia doméstica alicerçada naquilo a que fizeram
jus depois de uma vida muitas vezes penosa. Por outro lado, com o
desaparecimento de um dos membros do casal, as despesas não se reduzem a metade
como, por exemplo, são os encargos com a habitação, na forma de renda ou do que
haja que suportar com habitação própria. E outros encargos existem que não
partem com o cônjuge defunto.
Claro que um
finório canalha como é este membro do partido defensor dos pensionistas, calha
sempre bem pegar no exemplo de um pensionista com 4.000 euros e que acumula com
outros 4.000 euros por conta de uma pensão de sobrevivência, o que diz bem da total
ausência de seriedade, aqui substituída pelo mais rasca populismo.
E nem vale a
pena lembrar que esta canalhice vem de um ministro de um partido muito
empenhado na descida do IRC.
Estamos,
infelizmente, num país onde qualquer atrasado mental é ministro e onde falta um
Buíça. Porque isto só mesmo a tiro, e tiro certeiro.
2 comentários:
Antes de ser deixado às vespas devia ser capado a sangue frio!
Abraço
É a TSU dos pensionistas, como Portas quer passar por herói e ter mais uns votos, em vez da TSU dos pensionistas, vão cortando a todos individualmente, a coisa resulta, o CDS subiu no número de votos
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