A Refer, concertada com a CP, encerrou, sem aviso prévio, as linhas do Corgo e do Tâmega. "Uma indecência e desprezo pelos clientes". Mais: "uma atitude cobarde", comenta-se no “sobe e desce” do Público.
Nestas coisas, o Público socorre-se do seu estimado livro de estilo e escolhe as palavras mais adequadas.
Ora, o encerramento deve-se a razões de segurança. Mas, apesar disso, o Público entende que se deveria ter feito um pré-aviso. E, ainda segundo o Público, só não houve pré-aviso porque se quis evitar a contestação das populações.
A ser assim, e para o Público não se melindrar, doravante, em situações desta natureza – com detecção de circunstâncias que ponham em causa a segurança da circulação – a CP deverá fazer um pré-aviso mantendo a circulação, mas convidar JMF e os jornalistas do Público para motorista e passageiros dos comboios. Quem chama cobarde tem a obrigação mínima de se armar, de facto, em valente.
Claro que ao Público daria jeito uma manifestação contra o encerramento, seguida de uma desgraçazita, um descarrilamento, de preferência algum sangue. E tinha primeiras páginas e editoriais garantidos para diversos dias.
Por sua vez – e como alguma oposição também criticou o encerramento sem aviso prévio – lá se chamaria o ministro à AR, se é que não seria constituída também mais uma das tais comissões de inquérito que, admito eu, sempre permitem umas senhas de presença bem necessárias em época de crise.
Nestas coisas, o Público socorre-se do seu estimado livro de estilo e escolhe as palavras mais adequadas.
Ora, o encerramento deve-se a razões de segurança. Mas, apesar disso, o Público entende que se deveria ter feito um pré-aviso. E, ainda segundo o Público, só não houve pré-aviso porque se quis evitar a contestação das populações.
A ser assim, e para o Público não se melindrar, doravante, em situações desta natureza – com detecção de circunstâncias que ponham em causa a segurança da circulação – a CP deverá fazer um pré-aviso mantendo a circulação, mas convidar JMF e os jornalistas do Público para motorista e passageiros dos comboios. Quem chama cobarde tem a obrigação mínima de se armar, de facto, em valente.
Claro que ao Público daria jeito uma manifestação contra o encerramento, seguida de uma desgraçazita, um descarrilamento, de preferência algum sangue. E tinha primeiras páginas e editoriais garantidos para diversos dias.
Por sua vez – e como alguma oposição também criticou o encerramento sem aviso prévio – lá se chamaria o ministro à AR, se é que não seria constituída também mais uma das tais comissões de inquérito que, admito eu, sempre permitem umas senhas de presença bem necessárias em época de crise.
1 comentário:
E tu a dar-lhe...
O problema do JMF é que aquilo sobe e desce mas não se aguenta em pé.
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