Em cima: ras el hanout - em baixo: pormenor do bairro judeu de Mellah
Andámos
bastas vezes entre os souks junto da Jemaa al-Fnaa e tudo nos levaria a crer,
pelo menos a mim, ser a zona eleita para quem procura especiarias. Verdade que,
salvo erro, nos ficámos por frutos secos e pelas refeições naquela imensidão de
locais para dar ao dente, a par da observação dos grupos que animavam - sem que
se entendesse o que se passava ou o que se dizia - a praça classificada com Património
Oral e Imaterial da Humanidade.
Mas fomos ou passámos, nas voltas dadas, pelo bairro judeu de
Mellah, a sul da Jemma al-Fnaa? Não tenho ideia disso. No entanto, dizem os
entendidos que é o local ideal para quem procura as especiarias, particularmente
a mistura ras el hanout e na qual entram: curcuma ou açafrão da terra,
cardamomo, anis, cravinho, pimentas várias, noz-moscada, canela… até ao total
de 35 especiarias, segundo a reportagem do Fugas / Público, mas podendo ser
mais ou menos, todas moídas até se obter um pó de cor amarela e de cheiro
intenso.
Uma maldade: diz-se que o ras el hanout é a salvação das
mulheres que não sabem cozinhar. E também dos homens nas mesmas circunstâncias,
acrescento eu. Como é a Bimby…
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