Devo a
Margarida Rebelo Pinto uns momentos de gozo, de grande gozo, na leitura deste
livro logo que editado em 2006.
Valeu bem a
pena a leitura, certamente penosa, que João Pedro George fez então de 8 livros
desta indigente mental, para concluir que a dondocas é, por exemplo, mestre do
copy & paste de livro para livro, sempre na expectativa, admito, de que ninguém
dê por isso, tal a consideração que tem por quem a lê.
Na altura, quando
se anunciou a publicação do livro, a dondocas quis impedir a sua publicação,
invocando um curioso argumento: o seu nome seria uma marca registada, logo a
sua utilização no título do livro significaria uma violação dos direitos de
autor, de personalidade, de propriedade industrial. Só mesmo de uma tonta que
não se enxerga. De facto não é para qualquer um escrever “impotente como um
peixe”, “cara inchada que parece um bolo”, “com a cara feita num croissant
amassado”, “duas loiras bem cheias, com cara de couve”, “o Pedro era uma couve”,
"fico aqui fechada em casa (…) em frente à televisão, como uma couve”, “cara de
ovo cozido”, “mirrada como uma batata velha”…
Ó meus
amigos: isto não é para qualquer um, a par de deslizes de ortografia e erros
gramaticais. Só mesmo ao alcance de uma alforreca com cara de couve, ou vice-versa.
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