Quando esperava que estivesse em convalescença, eis que é o João
quem me serve hoje a salada de bacalhau com grão. Porque o João deveria ter sido
intervencionado ontem, no final do dia.
Mas não foi porque, depois de 12 horas de maca e de umas litradas de
soro, o João foi recambiado para casa uma vez que, para uma intervenção programada,
não havia anestesista. E se se tratasse de uma urgência?
Há cerca de 15 dias também eu fui às urgências deste
hospital, por indicação do Centro de Saúde, uma vez que não estavam a surtir efeitos
os tratamentos a uma unha encravada no pé direito (tudo me acontece à direita). Neste episódio de urgência, pago a 17.50€,
ninguém olhou o dedo, encoberto com um penso, nem na triagem, nem na designada
consulta. Aqui, o médico limitou-se a atirar o caso para uma consulta de
cirurgia, a marcar, sem que se desse ao cuidado de avaliar se o caso era mesmo
urgente ou não. No fundo paguei 17.50€ para me ser marcada uma consulta que,
depois, tive de pagar.
E lá fui, dias depois, à tal consulta para voltar, por indicação
da médica que observou o dedo, à urgência. Onde antes deveria ter logo ficado, porque
a unha tinha mesmo que ser extraída, na urgência.
Juntamente com caso vivido noutra unidade parente desta, é
caso para admitir que não vamos lá, mesmo com o Espírito Santo. Prefiro, de
longe, Santa Maria.
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