sábado, 11 de agosto de 2012

Sobre LORIGA e certa gente...

O brasão que alguém entende que tem que ser o de Loriga



Há quem entenda que Loriga deve ter um brasão de acordo com a lei e as regras da heráldica. Nada a opor. Mas já é contestável que o brasão para Loriga tenha que ser, segundo certa gente, o que decidiram que seja, no seu doméstico recanto, entre os seus, isto admitindo que seja mais que um a dar corpo a tal brasão.
A mesma gente, numa de foleiro intelectualismo, entende ainda que Loriga deve passar a Lorica e, loriguense, a ser grafado como loricense. Porque seria assim em latim, e nada como apostar na força de uma língua morta, por muito respeitável que seja. Porque seria chique.
Para esta gente os problemas de Loriga são estes: não ter um brasão em condições, não se latinizar o nome da vila e dos seus naturais. Se isto acontecesse, seriam charters a aterrar na Carreira e paquetes a atracar na praia fluvial.
Falta ainda, para esta gente, que igualmente se acredite que Viriato é de Loriga, porque ser ou não de Loriga é uma questão de fé, e grande é a fé de quem abdica de meios de prova válidos em história.
Mas o caricato de tudo isto até me poderia fazer sorrir se por acaso soubesse a quem dirigia um sorriso de misericórdia, acompanhado de um perdoai-lhe Senhor. Mas não sei de quem se trata, embora saiba que se está perante grande consumidor do lápis azul de outros tempos. De facto, comentário que se faça a questionar o seu (dele) brasão, ou o que quer que seja, é prontamente eliminado, no FB ou noutros sítios. E isto, vergonhosa ousadia, em páginas tituladas como Loriga, como se Loriga se confundisse com certa miséria de gente.

4 comentários:

Mário Pinto disse...

Concordo contigo, Armando.
Há pessoas que querem, à força toda, impingir-nos um passado glorioso de Loriga que não é possível comprovar. Por isso falam em "tradição", como se essa "tradição", por si só, fosse garantia de coisa alguma.

Cheguei a este tema porque recebi - via FB - um texto enviado por "Loriga" a criticar, de forma bem dura, alguém que punha em causa o facto (?) Viriato ter nascido em Loriga. Como se referia a "anti-azereiros", concluí que seria o teu blog.

Um abraço

Mário Pinto disse...

Concordo contigo, Armando

Há pessoas que insistem em atribuir a Loriga um passado, supostamente glorioso, mas impossível de comprovar. Assim, recorrem à "tradição" como se ela, por si só, fosse prova de coisa alguma.

Cheguei a este teu porque recebi, via FB, um texto que critica, em termos muito duros, esta tua opinião.
É interessante como alguém se encobre atrás de um nome "Loriga" para debitar aquelas "pérolas".
Acho que podemos, numa primeira análise, concluir que se trata de alguém com uma falta de coragem que envergonharia Viriato, esse mítico herói que tanto diz defender.
Sim, que Viriato deu o corpo ao manifesto contra os Romanos e não consta que se tenha escondido atrás do que quer que fosse.

Um abraço

Mário Pinto disse...

Concordo contigo, Armando

Há pessoas que insistem em atribuir a Loriga um passado, supostamente glorioso, mas impossível de comprovar. Assim, recorrem à "tradição" como se ela, por si só, fosse prova de coisa alguma.

Cheguei a este teu porque recebi, via FB, um texto que critica, em termos muito duros, esta tua opinião.
É interessante como alguém se encobre atrás de um nome "Loriga" para debitar aquelas "pérolas".
Acho que podemos, numa primeira análise, concluir que se trata de alguém com uma falta de coragem que envergonharia Viriato, esse mítico herói que tanto diz defender.
Sim, que Viriato deu o corpo ao manifesto contra os Romanos e não consta que se tenha escondido atrás do que quer que fosse.

Um abraço

Loriguense disse...

Concordo consigo e com o comentário do Mário.
Aquilo não passa de uma macacada que está farta de dar dores de cabeça à Junta de Freguesia.
Esse personagem suja o nome da Vila, dos bombeiros, da banda, e de quem queira, só porque sim e porque pensa que se repetir uma coisa muitas vezes ela torna-se verdade.
Indigna-me saber que há pessoas que caem na armadilha de acreditar que o que se apresenta nas páginas com esse borrão são reais e reproduzem-nas em jornais, postais e noutros meios de comunicação.

Saudações loriguenses.