O serviço público de rádio e televisão deve destinar-se a
garantir o pluralismo político, a permitir o acesso à cultura aos mais variados
públicos, ser um espaço de informação independente, de promoção do país nas
suas mais variadas vertentes...
Um serviço público de rádio e televisão deve ser tido com
um fator imprescindível de coesão nacional.
Imaginar isto ao cuidado ou sob gestão de interesses
privados é um atentado à inteligência, se não for uma deliberada canalhice.
Tem custos? Terá, embora se saiba que estava em curso um
plano de sustentabilidade económica e financeira que apontava para o
equilíbrio, a curto prazo, do grupo RTP. Mas, mesmo que assim não fosse, a
democracia, enquanto um bem de todos, tem este inconveniente: o de ter um custo
a suportar por todos.
Por tudo isto, António José Seguro não pode limitar-se a
ameaçar repor o serviço público de rádio e televisão caso vinguem as intenções
dos estarolas que nos governam. Tem que atuar já. Se necessário voltando à
Fonte Luminosa.
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