Para Marques Mendes está-se
perante “um assalto à mão armada”. Para Bagão Feliz, o que se conhece do OE
confira “um terramoto fiscal”.
Para o PÚBLICO “A proposta de
OE para 2013, onde se destaca a subida brutal do IRS, tornará impossível a vida
da maioria dos portugueses e são mais um exemplo da cegueira que grassa no Ministério
das Finanças, onde nos gabinetes apenas se congeminam formas de subir os
impostos. É um ataque imoral ao já reduzido rendimento das famílias. É ainda
uma facada nas costas de uma economia que quase não existe. Assistimos à morte,
sem piedade, de um povo.”
O PM, caso não seja autista ou
excessivamente distraído, conhecia isto quando esta sexta-feira esteve na AR
para o habitual debate quinzenal e onde ouviu Jerónimo de Sousa dizer-lhe que
se está perante um roubo. Um roubo.
Numa desnorteada reação, o PM
acusou o PCP de, com estas acusações, estar a instigar a violência pela qual
aquele partido seria responsabilizado. E adiantou mesmo que tais acusações eram
um atentado à honradez política do governo, coisa tida por muito grave por
parte de quem entende que honrado é aquele que, como ele, faz exatamente o
contrário do que prometeu em campanha eleitoral, como lhe atirou Jerónimo de
Sousa.
Afinal, se houver borrasca, a
culpa é de quem? De Marques Mendes? De Bagão Félix? De Jerónimo de Sousa? Do
PÚBLICO?
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