"Era o bruxulear das velas ao cimo
da escada que anunciava momentos mágicos, sobretudo intensos. Bastando que
entrasse por uma nesga da porta entreaberta, de modo a reduzir-nos a vultos,
mas vultos cheios de vida e de sabores e de cheiros. E o tempo seria nosso, até
ao esgotamento dos sentidos, corpos exaustos, transpirados. Rendidos.
De manhã, entre o odor a café,
saborearíamos o doce-acre de limão com laranja. E seria outro dia. De mais um
ciclo."
Diário d´Ésse 15-11-2012
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