"O impérop do mal
[…]
Desde a crise financeira de 1929 que o Goldman and Sachs tem
estado ligado a todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e
manipulação de mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos. Acresce
que este banco tem armazenados milhares de toneladas de zinco, alumínio,
petróleo, cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida de preços e assim
obter lucros astronómicos. Desta maneira, condiciona o crescimento da economia
mundial, bem como condena milhões de pessoas à fome.
No que toca à canibalização económica de um país a fórmula é
simples: o Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, declara que um
governo está insolvente, como consequências as yields sobem e obriga-o, assim,
a pedir mais empréstimos com juros agiotas. Em simultâneo impõe duras medidas
de austeridade que empobrecem esse país. De seguida, em nome do aumento da
competitividade e da modernização, obriga-os a abrir os seus sectores
económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às
corporações internacionais.
A estratégia predadora do Goldman and Sachs tem sido muito
eficiente. Esta passa por infiltrar os seus quadros nas grandes instituições
políticas e financeiras internacionais, de forma a condicionar e manipular a
evolução política e económica em seu favor e em prejuízo das populações. Desta maneira,
dos cargos de CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc. fazem parte quadros oriundos
da Goldman and Sachs. E na UR estão: Mário Draghi (BCE), Mário Monti e Lucas
Papademos (primeiros-ministros da Itália e da Grécia, respectivamente), entre
outros. Alguns eurodeputados ficaram estupefactos 1quando descobriram, que
alguns consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, têm
fortes ligações ao Goldman and Sachs. Este poderoso império do mal, que se
exprime através de sociedades anónimas, está a destruir não só a economia e o
modelo social, como também as impotentes democracias europeias.”
Domingos Ferreira, Professor / Investigador Universidade do
Texas, EUA, Universidade Nova de Lisboa, no PÚBLICO de 04-05-2012.
António Borges
Origem:
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António
Mendo de Castel-Branco do Amaral Osório Borges (Porto, Ramalde, 18 de
Novembro de 1949) é um economista português.
Biografia
Depois de se licenciar em Finanças,
em 1972, no antigo Instituto
Superior de Ciências Económicas e Financeiras da Universidade de Lisboa, estabeleceu-se nos Estados Unidos, em 1976. Aí obteve os
graus de Mestre
e Doutor em Economia, o
último dos quais em 1980,
na Universidade de Stanford. No mesmo ano
iniciou funções docentes no prestigiado Institut
National Supérieur Européen de l'Administration des Affaires (INSEAD), em França.
Assumiu a função de Vice-Governador do Banco
de Portugal e leccionou na Faculdade de
Economia da Universidade Nova de Lisboa, de 1990 a 1993. Nesse ano
regressou ao INSEAD, tornando-se seu Diretor, até 2000. Entre 2000 e 2008 foi Vice-Presidente
do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs
International, em Londres[1].
Do seu currículo consta ainda a passagem pela Administração do Citibank, BNP Paribas,
Petrogal, Sonae, Jerónimo Martins, Cimpor e Vista Alegre.[2]
Foi Consultor
do US Department of Treasury, do US
Electric Power Research Institute, da OCDE e colaborou com a União
Europeia na criação da União Económica e Monetária. Em 2010 foi nomeado
Diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional. É
ainda Professor Catedrático Convidado da Faculdade
de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa,
Presidente do Instituto Europeu de Corporate
Governance e Administrador da Fundação Champalimaud. Borges é Militante do Partido Social Democrata, onde
foi Vice-Presidente da Comissão Política Nacional, entre 2008 e 2010.
É proprietário agrícola no concelho de Alter
do Chão, onde é Presidente da Assembleia Municipal, e donde a sua família
materna era oriunda e titular.
Presentemente, foi encarregado pelo Primeiro-Ministro de Portugal Pedro Passos Coelho de liderar uma equipa que
acompanhará, junto da troika, os processos de Privatizações, as renegociações das Parcerias
Público-Privadas, a reestruturação do Setor Empresarial do Estado e a
situação da banca, anteriormente da competência do Ministério da Economia e de Álvaro Santos Pereira.[3]
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