Crespo é um nojo e não se dá conta disso. Quem tanto fingiu
ser pela liberdade de imprensa, quem se apalhaçou no parlamento com as
fotocópias e a t-shirt, tem agora dificuldade em engolir o caso Relvas, por
mero preconceito político. Porque os infratores só podem estar do lado que
Crespo, no seu alto critério, entende.
Crespo é um nojo que só não dá cabo de um canal porque nele
se limita a uma hora diária e porque muito do que se diz ou comenta nessa hora
sai da boca de outros. E estes opinam sem o dever de isenção e independência
para o que Crespo se borrifa.
Crespo é um nojo porque não se apercebe que está cheia de
nódoas a figura que faz quando se apresenta no papel de jornalista.
Para Crespo, o caso Relvas não existe, porque Relvas o nega.
E isto porque Crespo está muito longe de ser capaz de puxar pela sua cabeça. E
mais grave ainda: Crespo toma os que o ouvem por mentecaptos, como se tivessem
que pertencer ao clube de que é o único exemplar.
Crespo é um nojo e uma ridícula criatura. Crespo cheira mal
da boca e ninguém parece ter a coragem de lhe chapar isso nas ventas. E essa é
a única deferência que uma reles figura.
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