Repare nestes moços tão aprumados e tente responder às
seguintes questões:
Será um deles um ex-chefe do SIED – Serviço de Informações Estratégicas
e que, depois de perguntar quanto valia, se passou para uma organização de
meninos de coiro chamada ONGOING?
Acertou. É esse, o mais cheiinho.
E veja agora se identifica o segundo: será um muito
frenético ministro do governo em funções?
Acertou, é mesmo ministro.
Repare agora num pormenor comum aos dois: aquela pose de
estado, junto da bandeira, do símbolo da pátria sim que, um e outro, fazem
questão de se apresentar como dois bons patriotas.
Assumido que os conhece e que os tem por patriotas, responda
agora às seguintes questões:
Acha que algum deles seria capaz, depois de sair para a tal organização de meninos de coiro, de elaborar um plano para a
reforma dos serviços de informação da república, plano no qual recomendava para os lugares
de topo pessoas de sua confiança, ao mesmo tempo que recomendava o afastamento
de outros que não lhe davam garantias?
Naturalmente que não acredita numa coisa dessas… porque a
bandeira ali ao lado nos dá muitas garantias de seriedade de processos.
E seria capaz de acreditar que tal plano tenha sido enviado
ao ministro quando este afirma que não tem memória disso?
Claro que não. Também neste caso a bandeira nos dá garantias
e sabemos bem que a memória do ministro não se ocupa de coisas tão
insignificantes.
E já agora: acredita que na ONGOING o ex-chefe de
informações seria capaz de utilizar o que lhe passou pelas mãos no exercício de
funções e mesmo violar o segredo de estado a que está obrigado?
É evidente. Isso é uma impossibilidade absoluta porque, mais
uma vez, a bandeira ao seu lado nos descansa quanto àquilo que fosse uma
eventual prática de crimes.
Claro que ficam sempre umas duvidazitas… Para que é que a
ONGOING, que certamente não faz, nos termos dos eus estatutos, espionagem, quis o ex-chefe das informações da
república e o paga a bom preço. E ainda porque é que o ministro não nega de
forma clara que não recebeu o tal plano… mas isso são pormenores, especulações
de gente muito mal-intencionada.
Porque, antes de mais, devemos ter em conta a credibilidade que
a bandeira dá a qualquer filho da mãe, mesmo quando é utilizada como mero décor.
1 comentário:
Tudo gente séria, tudo boa gente. Só falta ao espião o pin na lapela. Quem não usa pin não é patriota, mas deve ter sido só um esquecimento.
Que lixo.
Enviar um comentário