domingo, 12 de maio de 2013

Definitivamente um canalha!


Há oito dias, falou pausadamente, gasparianamente, martelando as palavras. E, em resumo, para este canalha com pretensos ares de estadista, havia uma linha vermelha que não poderia ser ultrapassada. E criou, para muitos, a expectativa de que assim seria, embora se saiba ser uma criatura medonha capaz de vender a alma ao diabo, desde que o deixem como ministro.
Antes, desde há muito, num estilo populista digno de um filho da puta, autointitulava-se o defensor dos pensionistas, elegendo os seus interesses como causa do partido, embora um partido de retintos canalhas, usando feirantes, rurais, velhos e antigos combatentes para base de apoio eleitoral e, depois, como carne para canhão, como agora se reafirma no apoio dado a uma medida bárbara.
Era tido como o mais esperto, o mais sagaz politicamente, capaz de comer as papas na cabeça do outro. Mas, espremido, é isto: um filho da puta, uma reles criatura, digno de ser o alvo de uma bala amiga. O outro, nunca escondeu ao que anda. Este quis passar por paladino dos mais fracos de que se serviu e serve apenas para manter o seu estatuto. Por isso, entre ambos, este é o mais miserável, porque o mais aldrabão e o maior canalha.
Uma coisa: continuo a admitir que este gajo está preso – condicionado – pelo negócio dos submarinos. Enquanto isto não for deslindado, por lá andará, mas apenas com direito a fazer umas fitas a fingir que tem voz e posição políticas distintas, enquanto suporta, com os votos dos incautos, um governo de farsolas.

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