Da esquerda para a direita: Eu, Carlos Pratas (MES), Ezequiel Vicente (MDP/CDE) de costas, João Camossa (PPM), Carlos Brito (PCP) de costas, JM Oliveira Antunes e Martinho Madaleno.
Dois dias depois de ocorrida, já se analisava a intentona do
11 de Março. E publicava-se uma mesa redonda quando não era fácil juntar
representantes de partidos que faziam questão de vincar as suas diferenças, de
não quererem misturas, mesmo quando todos se afirmavam pelo socialismo, o socialismo
de cada um. Particularmente difícil era ter um militante do PCP mas, neste
caso, tivemos, nem mais, nem menos, o Carlos Brito. Cá fora, continuava-se a procurar saber quem éramos, porque,
na verdade, não nos eram reconhecidas filiações ou seguimentos partidários. Que
raio de orientação de esquerda era a partilhada pelo MANIFESTO?
Nesta mesa redonda tivemos um pequeno conflito com o
gravador, pelo que houve que tomar a iniciativa de “recompor” as intervenções
dos participantes, pois não valia a pena admitir a possibilidade de juntar de
novo aquele grupo. Defrontámos os intervenientes com os textos retocados, antes
da publicação. E foram assumidos como autênticos. Até nisto eramos competentes,
carago!
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