Numa reportagem da RDP, hoje à tarde, enquanto conduzia, fala-se de uma
instituição cujo nome não fixei e que fornece produtos simples para as pessoas
cozinharem em casa ou, a quem vive na rua ou em quartos, refeições prontas a
comer. Neste contexto, a repórter vai à fala com um utente, procurando conhecer
a sua situação, o que o obriga a depender desta solidariedade. É então que ouço
isto, que só não sublinho como belo porque muito duro é o contexto de quem
fala: “A minha vida é um mundo que deixou de girar”. Parei para a registar, não
a queria deixar perdida no ar. Seria trágico que o mundo deixasse de girar; imagine-se agora a tragédia pessoal de quem sente o seu mundo parado.
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