Capa e sumário do nº1 do MANIFESTO
Uma das aventuras da minha vida, o MANIFESTO, iniciada 4 meses após o
25 de Abril, no seio de um grupo que já vinha de outras andanças próprias de
quem estava então entre os 20 e os 30 anos e quer fazer coisas, e fez coisas, mais ou
menos interessantes, mas sempre importante no plano estritamente pessoal.
Muitos se interrogavam sobre quem estava por detrás de uma
revista que deu nas vistas, com 13 números publicados, exatamente durante um
ano: de Agosto de 74 a Agosto de 75. Sobretudo que esquerda era aquela, entre
tantas entradas registadas então no catálogo político da altura. Nunca conseguiram rotular-nos.
Mas estávamos numa época em que aparecia uma nova publicação
todos os dias. A oferta era excessiva, mesmo num contexto em que todos
procuravam coisas novas e que então passaram a ser possíveis. Embora amadores, tínhamos
que poder contar com a publicidade, com a venda nas bancas. E não era nada
fácil.
Embora o dinheiro envolvido não fosse meu, aceitei dar a
cara como proprietário, para os devidos efeitos e decorrentes consequências.
Por exemplo: para me especializar no aceite e reforma de letras com que
pagávamos a impressão da revista na Mirandela.
Uma aventura cheia de peripécias que valeram a pena,
recordadas a partir daqui.
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