Besouro
Lagarta
Formiga
Abelha
Gafanhoto
Cigarra
Percevejo
Hoje são já 2.000 milhões as pessoas que integram
regularmente na sua alimentação o consumo de insetos e os insetos, segundo a
FAO, constituem uma imensa fonte de alimentos ainda por explorar, havendo cerca de 1.900
espécies de insetos comestíveis, cabendo aos besouros e escaravelhos uma quota
de 31%, seguidos das lagartas (18%), as abelhas e formigas (14%), e os
gafanhotos (13%).
Ora estima-se que a população mundial atinja os 9.000
milhões em 2050. Para além disso, do ponto de vista económico e ambiental os
insetos oferecem vantagens incomparáveis no confronto com a produção de carne. Criar
uma vaca significa gastar dez quilos de ração ou de pasto por cada quilo de
animal vivo mas, como dela apenas se aproveitam 40% para alimentação, isso
significa que cada quilo custa 25 quilos em ração ou pasto. Já para um grilo
bastam 1,7 quilos de alimentação por cada quilo de animal vivo, sendo que 80%
do grilo é comestível. Por outro lado, os insetos produzem menos gazes com
efeito de estufa, e são ricos em proteínas, cálcio, ferro, e “boas” gorduras.
Muito provavelmente teremos num futuro próximo que nos
habituar a ver no prato, depois de cozinhados, bichos com os que ficam. Custa
admitir? Custa… mas o que tem que ser terá muitos… insetos.
Nota: dados segundo o PÚBLICO de 14-05-2013
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