O ministro Crato e a SE do Tesouro viram chumbados, pela
Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP), dois
nomes que propuseram para a gestão da Parque Escolar e que, certamente, não
mereciam, a quem propôs, qualquer reserva. Um deles esteve na Refer quando a SE
do Tesouro era ali diretora financeira. E qual a apreciação feita da pessoa em
questão pela CRESAP? Pois que se trata de alguém com “um percurso profissional,
sobretudo a partir de 2003, muito assente na exploração de oportunidades
surgidas através da sua rede de contactos pessoais” e que “é muito intolerante
com as pessoas menos dotadas”. Sobre o outro candidato concluiu a CRESAP que “não
há evidência de um gosto pelo trabalho em equipa” mas sim uma preferência pela “autovalorização
pessoal, nomeadamente através de prestações de informações não totalmente
precisas e claras”.
Se os propostos saírem a quem os propõe, estamos feitos. E como
estes candidatos, a propósito de redes e tráficos de influências, me lembraram o ex-licenciado Relvas…
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