segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Um homem com qualidades
O visado era o mesmo, o da foto. Um dos manos Sá Fernandes chamou-lhe “bandido” e o outro “agente corruptor” e “vigarista”. No mesmo Tribunal – de Braga - o primeiro foi absolvido, mas o segundo foi condenado a pagar-lhe, por difamação agravada, 10 mil euros, suportando ainda uma multa de 3 mil euros.
O visado, a quem se pode chamar "bandido" sem consequências, foi condenado, antes, a bem menos pela prática de um crime de corrupção, crime que o agora condenado denunciou. Mas, apesar de condenado por crime de corrupção, o Tribunal fundamentou a condenação de Ricardo Sá Fernandes na ofensa feita à honra, dignidade, personalidade e imagem públicas do visado. E assim se deu seguimento à pretensão do advogado do visado que procurava demonstrar tratar-se de “um homem sério” que “não merece as patifarias que lhe fizeram”.
Fez-se justiça a um homem com qualidades. Mesmo se condenado por corrupção. Mesmo se "bandido". Mas, por favor, não se lhe chame “agente corruptor” ou “vigarista”. Isso é demais e a justiça não gosta.
domingo, 21 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Para os docentes? E p'ra gente, nada?
“CN da FENPROF aprovará exigências para enfrentar indisciplina e violência em espaço escolar e proposta para considerar o stress doença profissional dos docentes”
Continua aqui http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=53&doc=4594
domingo, 14 de março de 2010
Saíu a fava - a rolha - ao Pacheco!
Não, censura à imprensa não é isto...
sexta-feira, 12 de março de 2010
A transparência nos negócios, segundo Cavaco Silva
Sobre o falhado negócio PT/TVI, Cavaco Silva entende que não poderia efectuar-se “Não só sem o conhecimento prévio do governo, mas sem o conhecimento prévio da opinião pública”. Porque não poderia deixar de ser “uma operação absolutamente transparente”.
Por isso, nunca mais se ouse dizer que o segredo é a alma do negócio. Que um negócio ou não tem alma, ou não terá segredo. Agora basta levar isso á prática, embora com a reserva de que as novas regras para negócios – conhecimento prévio do governo, da opinião pública, como condição para serem transparentes - venha de alguém que faz questão de cultivar tabus… muito transparentes.
E, para Cavaco Silva, o caso ainda não está completamente esclarecido. Porque, admito eu, ainda não foi possível conseguir a unanimidade entre quem esteve por dentro do negócio – Granadeiro e Bava, por exemplo – e quem lá não esteve – o casal Moniz, o Crespo, o Saraiva. E estes, embora fora das negociações, são pessoas honradas, isentas, independentes, da maior seriedade, com quem Granadeiro e Bava muito terão a aprender na matéria.
E, como não está esclarecido, Cavaco Silva dá a entender que se justifica uma comissão parlamentar de inquérito. Ele que treme e se irrita quando, na mesma entrevista, se volta ao caso das escutas, assunto para que convém não fazer as mesmas exigências de completo esclarecimento. Assunto para o qual nada lhe interessará a transparência, apesar do alarido a que deu azo com uma solene declaração do país.
Importante é que seja pública uma negociação entre empresas privadas e em que estava em causa uma posição minoritária num canal de televisão. Como se a vida dos negócios se pudesse compaginar com tal tipo de devassa pública.
Escutem-se então os negócios, mas não os que decorram no Palácio de Belem.
sábado, 6 de março de 2010
Eles que se entendam que já são crescidos...
Freeport: investigadores sem novos indícios para deslocação a Londres
06.03.2010 - 15:11 Por Lusa