quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Morte do Cisne

E este, quando é que renuncia?

Que falta de jeito a deste jeitoso. Confessa agora, de viva voz, não ter concordado com a contratação de Queiroz. Que isso consta mesmo de acta.

E, no entanto, é a pessoa quem se ocupa das relações entre a Direcção da FPP e a selecção. Podemos agora imaginar o que não terá feito para que o tempo viesse dar razão à sua profecia.

E aturamos esta figura há dezenas de anos, mesmo quando foi protagonista no vergonhoso caso Saltillo, incapaz de exercer qualquer autoridade naquela bandalheira. Mas, qual polvo, lá se foi escondendo e disfarçando, mas sem que o tempo lhe acrescentasse algo digno de nota.

Uma parda figura, um senhor figurão.

Quanto a ser cabeça de polvo, afirmou, pretendendo ter graça, que tinha almoçado polvo à lagareiro. Mas do polvo a cabeça é o que menos aprecio, e agora ainda mais, por a ver associada a este cavalheiro. Muito a preceito.

Vai e não voltes...

Tornou-se também conhecido por ser protagonista em nocturnas cenas arruaceiras, onde não faltavam tiros. E isso não impediu que fosse chamado a representar-nos na selecção nacional, o que só prova a falta de senso dos responsáveis de então.

Agora é ele que renuncia à selecção quando, antes, deveria ter sido dispensado por mau comportamento.

Votos para que não volte atrás.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Carralhadas...

Ouvi ali ou lado mais ou menos o seguinte: “Seria incapaz de desprestigiar o meu País desmentindo o seu ministro dos Negócios Estrangeiros.”

Isto porque lhe foi perguntado se desmentia ou não ter sido informado da sua saída de embaixador junto da Unesco há meses.

A resposta é uma carralhada, uma fdputice de quem não é capaz de assumir as coisas. E os embaixadores, os de carreira, nunca fariam uma destas.

Carrilho estava fora do sítio, mas concluíram isso tarde de mais. Agora vai ter que trabalhar, dar aulas, espero que por muito tempo.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Treinador de bancada – Prólogo

Madail foi a Madrid tentar convencer Mourinho a ocupar-se da selecção. Pelo menos para os dois próximos jogos da fase de qualificação do Europeu. A resultar, será caso para negar o ditado segundo o qual “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”. E há razões para acreditar no Mourinho. Não pelo Real Madrid, nem pelo Florentino Pérez. Apenas pelo Mourinho, por ser o Mourinho. Porque, também aqui, a Mourinho nada acrescenta o Real, nem Pérez. Ou fosse quem fosse que dali proviesse, porque basta Mourinho para dar ânimo, conferir estilo, restabelecer uma identidade.

E mesmo que se limite a orientar a partir de Madrid, vai resultar bem melhor que o que se sabe de outras conhecidas situações, com antenas em Madrid, e quanto às quais não se pode contar com um “special one”. Infelizmente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ó Mano Pedro, meu caríssimo MP...

...Como é que é? Então um gajo apanha uma boa meia dúzia de anos de prisão, daquelas bem medidas ou bem pesadas e tu, MP, vens com esse prurido dos vídeos que, parece, sustentam a prova com que mandas o gajo ver o céu aos quadradinhos?

De que te envergonhas, Mano Pedro, caríssimo MP? Do som? Da imagem? Dos planos? Da edição pouco cuidada? Mas isso não serão pormenores já que os vídeos serviram, entre outras coisas, para sustentarem a porrada da pena aplicada por tua sugestão, a teu pedido?

E agora temos que ignorar aquelas barracadas da identificação dos locais dos crimes?

Ah! Estará a utilizá-los sem pagamento de direitos de autor? Mas aquilo merece mesmo pagamento seja do que for, quando são uma dor de alma?

Mano Pedro, caro MP, aguenta a bronca. E se antes passou cá para fora tanta coisa, se já papámos tanta infracção ao segredo de justiça e para o quê nem um culpado se arranjou, que é isso de se vir com a desobediência qualificada por quem quer provar que o rei vai nu? É que se provar que o rei vai nu, talvez tenhamos um bom motivo para recuperar a indústria de lanifícios, tantas serão as partes pudibundas a cobrir.

E vem aí o Outono / Inverno, Mano Pedro. Aproveita…


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

LIBERDADE DE ESCOLHA…

Pode-se estar a ouvir sem olhar o ecrã. Mas de uma coisa estou certo. Quando ouço alguém argumentar a favor da liberdade de escolha – entre a prestação de serviços pelo Estado e pelos privados, na saúde, na educação… - já sei com o que conto olhando um ecrã: gente bem equipada, fato sempre esmerado, camisa bem engomada, lencinho no bolso que eu utilizo para colocar um par de óculos.

Mas não sei se se equipa daquele modo para argumentar a favor da liberdade de escolha, ou se argumenta assim porque já está… equipado.

De qualquer modo, a liberdade de escolha está apenas ao alcance de uns – poucos, os bens equipados – mas não da maioria. E esta é que é a questão a ter em conta.