quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cavaco prefere o crime à gestão incompetente?



Cavaco foi accionista da SLN. Num curto período de tempo, num claro estilo do especulador do “toca e foge”, fez um lucro que se diz ser à volta de 140%. Só possível como resultado de uma gestão altamente competente, muito competente.

Acontece que a SLN não era empresa cotada. E isto só quer dizer que a compra e a venda se fizeram à margem da bolsa, com intermediação de alguém que lhe sugeriu a compra e a posterior e bem remunerada venda. Quem terá sido? Sabemos que na SLN preponderavam, pelo menos, dois figurões bem próximos de Cavaco, ao ponto de um ter sido seu secretário de Estado, um outro ministro e, quando estoira a bronca do BPN, membro do Conselho de Estado por escolha de Cavaco. Se não foram estes a fazer o frete a Cavaco, quem foi? Facto é que Cavaco, até hoje, não esclareceu isto. E não espero encontrar as respostas no site da Presidência da República, para onde Cavaco chuta sempre que não quer responder publicamente a questões delicadas.

Cavaco acusa agora de incompetente a actual administração do BPN. Mas, como se isso fosse pior que um crime, Cavaco nunca os teve no sítio para acusar os seus amigos da SLN / BPN da prática de actos que todos têm como criminosos. Para Cavaco, o crime compensa, e ele que o diga. A incompetência – e sem que nos dê uma prova mínima do que afirmou no debate – é que deve ser denunciada.

A comparação que fez com os bancos ingleses e que foram ou estão a ser recuperados é mesmo de um demagogo da pior espécie. Ou será que existem, na Inglaterra, pessoas acusadas ou suspeitas dos crimes dos seus amigos Oliveira e Costa e Dias Loureiro? É que a gestão do BPN não foi meramente temerária. Foi criminosa, por muito que isso custe a Cavaco.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Taxas de 2€ e 3€ ameaçam o negócio dos cruzeiros...

Agora vai ser assim, no negócio dos cruzeiros, quando estes atraquem a porto português:

a) Por cada passageiro embarcado: 3€

b) Por cada passageiro em trânsito: 2€

c) Para emissão de despacho de desembaraço de saída do barco: 80€ ou 90€.

Título do Público: aumento de mais de 60%. Se nos ficarmos pelo título, parece que caiu um raio sobre este negócio.

E os interessados já ameaçam: está em causa a imagem do país, os nossos portos poderão deixar de ser utilizados, eu sei lá. Uma catástrofe!

Claro que o ideal seria que nada se cobrasse e se disponibilizassem todos os meios humanos e a infra-estrutura física e a sua manutenção, necessários para este negócio, à custa do Zé. Para este ficaria a recompensa de, ao ir até ao Tejo ou ao Douro apanhar sol, poder captar uma foto dos cruzeiros para mais tarde recordar.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O sindicalista desembargador Martins é um caso

Desta vez, como aliás é hábito, saiu mais uma catrefada de acusações e de queixas, segundo o Público de hoje. Entre estas, o facto de os juízes dos tribunais superiores serem obrigados a trabalhar em casa por falta de gabinetes nas Relações e no Supremo e de terem que suportar do seu bolso os custos da Internet.

Coitados!

E se se trocasse o subsídio de renda para as habitações dos juízes, subsídio que recebem mesmo em caso de habitação própria e igualmente em duplicado quando se trata de um casal de juízes, por espaços nos tais tribunais? E se aqui, na entrada de cada gabinete, se afixasse um horário e se instalasse um relógio de ponto?

Quanto ao custo da Internet, como é que era antes desta? Tinham direito a subsídio para o milho dos pombos-correios ou para a lenha caso as comunicações se fizessem por sinais de fumo?

É quando se misturam alhos com bugalhos que o ridículo se torna mais evidente. E há quem goste da mistura.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma ministra de excepção...


[…] “Houve também quem tivesse atribuído os méritos “aos professores” em abstrato, como se estes não fossem essencialmente os mesmos do tempo das avaliações anteriores. É evidente que os únicos fatores que mudaram substancialmente desde 2006, 2003, etc., foram as políticas educativas, apesar da oposição e da resistência de muitos professores e das suas estruturas sindicais. Mesmo havendo outros fatores, não é possível dissociar as duas coisas.

Recordemos as principais mudanças: aulas de substituição e melhoria da assiduidade docente; escola a tempo inteiro e programas complementares de formação; encerramento de centenas de escolas sem alunos suficientes e sem condições adequadas, substituídas por modernos “centros escolares”, com as mais modernas condições escolares (instalações, equipamentos, professores qualificados); programas especiais de qualificação em várias disciplinas, especialmente em matemática; maior transparência e exigência na avaliação dos alunos; estudo acompanhado e programas individuais de recuperação para alunos sem aproveitamento; maior autonomia das escolas e descorporativização da sua gestão; reforço da ação social escolar; maior atenção à disciplina e segurança na escola; maior seletividade no recrutamento dos professores e mais estabilidade na sua colocação; empenho na redução do abandono e do insucesso escolar; sistema de avaliação dos professores e das escolas; aposta na qualificação e prestígio da escola pública. […]

Vital Moreira, Público, 14-12-2010

Mas, tudo isto, porque foi possível contar com uma ministra de excepção e uma maioria parlamentar. Doutro modo, nada feito.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Castilho também foi PISAdo…


... E não gostou. E, como ninguém lhe ganha a palma em desonestidade intelectual, também desta vez se não conteve, segundo a seguinte declaração ao Público de 11-12-2010: “São os governos que dizem à OCDE quais são as escolas que devem entrar neste estudo e eu não concordo com isso”.

Ora, na página ao lado o Público, onde Castilho debita com regularidade azedas xaropadas sobre a política da educação, à pergunta “Como foram seleccionados [os alunos]?” a resposta é a seguinte: “De maneira aleatória, por uma empresa paga pela OCDE. O Ministério da Educação forneceu uma base de dados com todas (sublinhado meu) as escolas do ensino básico e secundário, frequentadas por alunos de 15 anos”. E à pergunta “Como foram seleccionadas as escolas?” a resposta é “Mais uma vez, de uma forma aleatória, tendo em conta critérios de estratificação. Na amostra, estão representadas escolas grandes, pequenas, do litoral, do interior, públicas e privadas. A amostra tem que ser representativa da realidade do país”.

Mas Castilho, confessa, não é “” da OCDE. E tanto melhor para esta, digo eu. Porque nada como separar as águas. E Castilho fica bem melhor ao lado dos Guinotes, dos Crespos, dos Nogueiras, dos Bernardinos e outros que tais e a quem a história não reservará uma sílaba, menos ainda uma palavra.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estado Social a par de um Estadão?


“O Estado Social deve existir para quem dele necessita e não para todos de forma indiscriminada, porque é inviável e injusto”.

Cristina Casalinho

Jornal de Negócios, conforme citação do Público de 11-12-2010

E, sendo assim, teremos que ter dois estados. O Estado Social para quem dele precisa, o… Estadão, para quem está bem na vida e que, certamente, fará a caridadezinha de aturar o primeiro.

Logo: uma nação, dois Estados, um deles alimentado pelas migalhas que o outro permita. Vê-se bem ao lado de que Estado está quem tal sugere.

Só que o Estado é apenas um e, quando Social, é e deve ser para todos, incluindo os defensores de um estado à parte para os coitadinhos. E só quando é para todos o Estado Social pode responder ao bem comum porque, sendo de todos, de todos exige o melhor empenho na sua defesa. Um Estado Social apenas para os coitadinhos seria uma entidade indefesa, nas mãos dos adeptos do Estadão.

O Estado Social não pode ser assimilado a um qualquer albergue dos desprotegidos, para os quais bastaria pouco, e este pouco subordinado aos vorazes apetites de quem nunca se encontra satisfeito com o muito que tem. E quando, o muito que têm, é conseguido através da exploração dos desprotegidos.

O Estado ou é Social ou não é. Mas os desprotegidos dispensarão sempre, por uma questão de dignidade, a magnanimidade dos poderosos, dos seus exploradores.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Calos de Crespo de novo PISAdos…


Como não sou ingénuo mas, sobretudo, porque Crespo o não é, tenho que registar o novo azar da boquinha bico de pato. Porque o resultado lhe saiu ao contrário das suas pretensões.

É que, ao convidar, para cerca de 45 minutos de conversa, Marçal Grilo e David Justino - ex-ministros mas, sobretudo, grandes conhecedores do tema educação e pessoas que pensam pela sua cabeça -, Crespo esperava, juro, que fossem questionados, desvalorizados, amesquinhados, no mínimo relativizados, os resultados do PISA / OCDE.

E aconteceu que nunca vi, por pessoas que conhecem e sabem do que falam, elogios tão rasgados ao que se fez no campo da educação nos últimos 15 anos, aos mais diversos níveis e que, por isso, se congratulavam de forma exuberante com os resultados obtidos.

De novo com reconhecimento do mérito dos professores, das escolas, das famílias e das políticas governamentais.

E estou a imaginar o sorriso de satisfação da melhor ministra dos últimos tempos, igualmente a mais atacada. Que Sócrates nunca deveria ter deixado cair.

Neste segundo round, de novo Crespo ficou com os calos PISAdos. E agora que escolha entre a apreciação de Bernardino – um perito em matéria de educação democrática norte-coreana - e a destes seus convidados de hoje.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os resultados do PISA e a danação de Crespo


Lê-se hoje no Público que, segundo o relatório da OCDE, Portugal foi o país da OCDE que mais progrediu nos 3 domínios avaliados: literacia de leitura, matemática e científica.

E foi a OCDE quem escolheu as escolas e os alunos a avaliar.

No conjunto, ainda segundo o Público, Portugal ficou à frente da Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, República Checa e Reino Unido.

A ministra gostou e distribuiu os méritos pelos professores, direcções das escolas, famílias e, claro, a política educativa seguida: bibliotecas escolares, Plano Tecnológico, Plano Nacional de Leitura, Plano de Acção para a Matemática, modernização do parque escolar, a cultura de avaliação (provas de aferição, exames nacionais, avaliação do corpo docente e avaliação externa das escolas).

Miguel Abreu, Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, ficou “satisfeito”. Pelo seu lado, Paulo Feytor Pinto, Presidente da Associação de Professores de Português, considerou-se “muito feliz”.

Estas entidades, juntamente com a OCDE, são, naturalmente idóneas e independentes nos seus juízos.

Mas Crespo ficou histérico, com o risco da tromba dar em trombose.

E pediu socorro porque a verdade era a causa do seu mal. Chama Nuno Crato, porque – disse ele – números é com o Crato. No entanto, apesar do seu prolongado estágio no Plano Inclinado (é o plano em que Crespo se sente à vontade, quase a arrastar-se pelo chão), Crato teve que reconhecer que houve progresso, que havia razão para se estar satisfeito, embora haja ainda muito a fazer. Com um ou outro comentário, lá foi dando algum conforto a Crespo, uns paliativos que ajudarão este figurão a recuperar um pouco.

Mas tão ridículo quanto Crespo foi o Bernardino para quem aquele progresso nada tem a ver com as medidas do governo. Ele não o disse, mas suspeito que apenas a modéstia o impediu de expressar a contribuição fundamental que tem dado a Festa do Avante e, quanto à leitura, o jornal que dá nome à festa.

Aqueles cujo contributo para estimular o ego é nulo são os mais ferozes em questionar qualquer progresso. Como o faria qualquer pulha. Mas este fá-lo-ia de borla.

HISTÓRIA DO NATAL DIGITAL

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A César apenas o que é de César


As autonomias da Madeira e dos Açores são tributárias da enorme solidariedade social e económica do Continente, particularmente através de vultosas transferências financeiras. Assim, sob a égide da solidariedade, são os continentais quem suporta muito do que tem sido possível fazer pelos habitantes daquelas regiões autónomas.

E nada a questionar, muito embora haja regiões no Continente bem mais desfavorecidas que outras da Madeira e Açores.

Por isso se estranha a atitude de Carlos César quando decide compensar os cortes dos ordenados da função pública, pondo em causa uma medida quanto à qual não deveria haver excepções. E mais se estranha que afirme que tal medida não custa nada aos contribuintes, como se o dinheiro que para isso dispõe esteja a sair do seu bolso. Como se tais recursos não fossem de todos os contribuintes e, sobretudo, dos contribuintes do Continente onde os funcionários públicos terão que aguentar com as consequências de uma medida que é para todos e não apenas alguns.

Já não basta, para além das transferências financeiras, que exista um regime fiscal mais favorável, que se tenham perdoado dívidas.

Se a ingratidão pesasse, os Açores iriam ao fundo. Por culpa de César.

E temos que assim se começam a dar sinais evidentes do que vai ser a execução do OE, se ninguém travar isto.

Gostaria que se evitasse uma intervenção do FMI. Mas César está mesmo a pedi-las.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Almas especiais, segundo Freitas do Amaral

À saída de um serviço fúnebre – missa por Sá carneiro e, tinha que ser, por Adelino Amaro da Costa – Freitas do Amaral afirmou mais ou menos isto: tratou-se de uma missa em memória das 7 pessoas (falecidas no acidente de Camarate), especialmente por duas. As duas especiais são as já citadas.

E temos que há almas especiais e… almas danadas. Aliás, tivessem as especiais sobrevivido e já há muito – que isto foi há 30 anos – ninguém ligaria às danadas, salvo os mais íntimos, nem se voltaria a falar da reabertura do inquérito, que já vai na enésima comissão parlamentar.

Resta agora ao Altíssimo fazer por lá a distinção entre almas, caso a missa tenha servido para alguma coisa para além da exibição – momentânea e pública, claro - do pesar dos de sempre e para quem, não manter esta agenda da missinha, poderia ser politicamente inconveniente.

O que vale é que Deus é grande.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia da Restauração ou do restaurador olex?


Crespo convidou para o seu programa D Duarte, a propósito da Restauração. Mas mais acertado seria convidar um anónimo – legítimo sucessor do povo de então – porque a nobreza de então, na sua maioria, esteve com os Filipes. A bem dos seus interesses.

Mas espanta ver aquela boquinha de pato a destacar a biografia do pretendente: piloto de helicópteros militares, licenciado em agronomia, com uma pós-graduação na Suíça e, daí, dar a entender que este currículo permite concluir estar D Duarte em condições de assumir altas funções, quem sabe se as de rei ou presidente.

Se assim fosse, quantos candidatos, e mais qualificados, não haveria por aí?

Este vassalo Crespo não tem emenda. Por isso, fica candidato a aio ou bobo da corte, se D Duarte não arranjar melhor.

domingo, 28 de novembro de 2010

Serviço público de m…


No telejornal da RTP1, uma hora antes do jogo, um descabelado repórter – e disto é o que mais há por lá – perguntou a um adepto o que diria ao João Moutinho, se pudesse. O tonto teve a resposta merecida, de alguém bem mais sensato, quando o adepto lhe respondeu que não poderia dizer o que sentia quando estava a falar para a televisão, embora admitisse fazê-lo dentro do estádio.

Perguntou ainda o mesmo descabelado o que pensava o adepto das afirmações do presidente do SCP que, dias antes do jogo, fez jus ao profissionalismo de Moutinho quando, antes, o tinha designado por maçã podre. E teve o que não esperava porque, segundo o adepto, o presidente tinha razão pois, no campo, nada há a referir quanto à postura e profissionalismo de Moutinho.

Claro que era evidente que a principal preocupação do repórter, numa intervenção em pleno telejornal, era puxar pelo mais sórdido, explorando o contexto da transferência de Moutinho para o FCP. Porque, certamente, é isso que rende, puxar pela baixeza, esperando ser recompensado. Teve azar. Mas não acredito que tenha aprendido alguma coisa, nem sequer percebido que levou uma lição.

O telejornal volta uma segunda vez às imediações do estádio. Quando chagavam os adeptos do FCP. Porque, certamente, se esperava que houvesse sangue. E nada. Nem uma gota. Mas, de novo, o mesmo descabelado repórter fez referência a… Moutinho.

Nestas e noutras similares situações, temos a RTP a pagar a pândegos, a utilizar equipamento, a roubar tempo ao telejornal, como se nada de mais importante, e enquadrável no que se deve ter como serviço público, houvesse para relatar.

sábado, 27 de novembro de 2010

Sol e sombra

Se não podes evitar o pôr-do-sol, não tenhas garantido para sempre o gozo da sombra no teu jardim.

Leituras em dia


Corria atrás dele desde há muito e Pi era então um náufrago, em pleno oceano, na companhia de um tigre.

Consegui apanhá-lo na 8ª edição, já com Pi são e salvo, mas sendo obrigado a apresentar uma segunda versão para a sua odisseia, de novo dando provas de uma imaginação fabulosa, segundo o relato do seu autor Yann Martel.

Quase 3 centenas e meia de páginas que se lêem de rajada. Percebo que tenha sido vencedor do Man Booker de 2002.

Com este frio de rachar...

... de nada serve a lareira que não se possa ter como nossa.

Jonathan, 3 anos de idade, o puto maravilha...

sábado, 13 de novembro de 2010

A nova casa do cronicador Crespo


Quem não se lembra daquelas tiradas na comissão da AR - “a minha crónica é a minha casa”, “roubaram-me a minha casa” - quando o JN lhe recusou a publicação de uma crónica, a última?

Pois reparem por onde anda agora o sortudo cronicador. E se a revista cumprir com a ameaça de pôr tudo a nu? Será que teremos Crespo na capa e sem censura?

BPP ainda mexe...


Por isso, as autoridades judiciárias realizaram esta semana duas dezenas de buscas aos domicílios de antigos administradores, entre os quais de João rendeiro, e de escritórios de advogados.

Porque, passado todo este tempo, ainda deve haver um tolo com documentos comprometedores nas habitações e escritórios a aguardar que a polícia os vá buscar. Mais: devem estar mesmo fartos de esperar pela visita da polícia e do MP. E até admito que se venham a queixar pela demora nas buscas.

Roubar telemóveis é que está a dar. Pelo menos aqui a celeridade é tal que a condenação quase ocorre antes das diligências para a obtenção da prova do furto e da sua autoria.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quanto vale a fraude no BPN?

Preso preventivamente. Detido no domicílio. Agora foi solto. Não foi nada. Ou não foi grave.
Um indivíduo - parece que injustatemente, segundo investigação da SIC - cumpriu a pena integral de mais de 4 anos, acusado de roubo de um mero telemóvel. Logo: o BPN não vale sequer um telemóvel. E esse é que é o problema.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cavaco, cultura e... pimba!

"[...] Da cultura marcaram presença Filipe La Féria, Laurinda Alves, a mandatária Joana Carneiro e a anterior, Katia Guerreiro.[...]"
Isto na inauguração da sede de candidatura, segundo o Público de 05-11-2010.
Sendo assim, faltou pelo menos Fernando Mendes e as meninas do Preço Certo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

500 milhões? Pffffffffffffffffff! Que é isso?


Um artista. Ali na SIC-N acaba de afirmar que, num OE de não sei quantos mil milhões, cortar 500 milhões não é nada. E adianta que admitir isso é mesmo uma ofensa ao ministro das Finanças.
O cantante - que parece ter mais diculdades a contar - quer que se passemos por parvos. Que esqueçamos que os 500 milhões a cortar são uma exigência a juntar a muitos mais milhões de cortes já feitos na despesa.
A cantar assim dificilmente chegará ao disco de platina. Ficar-se-á pela cortiça, sem ofensa para o sobreiro.

RePUTAção...

"Marca portuguesa com maior REPUTAÇÃO", afirma de si quem votou a favor da distribuição de dividendo em 2010 para escapar à tributação que seria devida em 2011, assim ganhando milhões.
Eu só consigo ler ali rePUTAção. Não mais. E como, em geral, não há puta sem chulo, estamos feitos.

domingo, 31 de outubro de 2010

Descarado estoira-vergas

Este descarado e ordinário estoira-vergas afirma ter mais confiança no FMI que nos políticos deste lado do oceano. Por isso chumbaria o OE.

Mas tem um problema insolúvel: haver quem confie nele. Se a alguns não se compra carro usado, a este nem que se tratasse de carro acabado de sair de fábrica.

E até à próxima enxurrada lá teremos que aturar o habitual comportamento desta enormidade, que já fede há muito.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vai pró CrOmatório*

É preciso ter muita lata. Em Fevereiro, um autêntico ignorante. "O que é a Ongoing?" perguntava. E insinuava que publicações da Ongoing tinham feito um desvio editorial, favorável ao governo. Que não seriam isentas, independentes. Ora, quem isto questiona, sente-se na matéria acima de qualquer suspeita. Como é o caso de Branquinho.

Saiu-lhe agora o euromilhões. O deputado Branquinho - tudo se lava, tudo se esquece - está a caminho de ser nomeado administrador da Ongoing. Se ainda não sabe o que é, ficará a saber por dentro e, para isso, até lhe pagarão muito bem. Que também muitos são os seus méritos de gestor. Amplamente reconhecidos.

Questões éticas? Não lixem o senhor. Que é branquinho, alvo, de uma celestial pureza. E, confesso, tem mesmo cara disso.

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

Vai pró CrOmatório*


Só faltava, a este sindicalista, dar “um tiro de canhão no pé”, segundo o juiz desembargador Rui Rangel ou “um tiro no coração”, segundo o juiz desembargador Eurico Reis.

Agora estão dados os tiros.

E falta ainda o quê, para a aposentação compulsiva deste sujeito que, aliás, já seria prémio indevido a quem tanto mal tem feito à justiça?

Mas, infelizmente, é um homem de diversas qualidades, conforme já assumiu o vice-presidente do CSM. Martins, segundo Bravo Serra, falou na qualidade de sindicalista. E, nesta qualidade, poderia Martins mandar para certo sítio os membros do CSM? Ou produzir sobre eles insinuações como as que proferiu contra o executivo? Sem que nada lhe acontecesse?

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

Vai pró CrOmatório*

Bravo Serra demarca-se da posição de António Martins, mas desvaloriza o tom das críticas do presidente da ASJP considerando que falou enquanto sindicalista e não enquanto magistrado.

«Suponho que o senhor desembargador António Martins fez [essas declarações] na qualidade de dirigente sindical, defendendo assim os interesses da classe. Portanto, estaria num certo 'direito' de utilizar uma linguagem que não é usada pelos juízes não qualidade de juízes», considerou Bravo Serra.

Quando esperava que o Conselho Superior da Magistratura instaurasse um processo ao sindicalista Martins, temos esta posição do seu vice-presidente. Bravo, Serra!

E desculpe qualquer coisinha, senhor desembargador, um sujeito de muitas qualidades. Que lhe permitem passar por entre a chuva, sem se molhar, na opinião de alguns.

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

Vai pró CrOmatório*


Professor de Filosofia, Fundador Nacional (?) da Juventude Socialista. Candidato a coisas. Cabeça de lista doutras. Membro efectivo e suplente doutras mais, segundo a biografia oficial.

Empobrece quando chega a deputado. O dinheiro não dá, mas também não se sabe o que deu em troca. Notório é que deu nas vistas quando alguém o chamou de palhaço numa comissão. E, mais recentemente, quando sugere o alargamento do horário da cantina, que o dinheiro não dá.

Não aguenta a crise. Tem que descansar ou, para castigo, voltar à antiga ocupação.

*Casa de Correcção e Repouso dos Cromos, em regime de severo internato.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Com tantos orçamentistas por aí...


Entre comentadores, conselheiros, ex-ministros, reformados da política, participantes de fóruns, passageiros da Carris, do Metropolitano e da Barraqueiro, taxistas, candidatos e candidatos a candidatos, frequentadores do albergue do Crespo, sindicalistas da magistratura, anónimos desconhecidos e conhecidos que se querem anónimos… já contei umas largas dezenas de candidatos a orçamentistas. Qualquer um deles – juram pela mãezinha - faria muito melhor.

E foram escolher, desperdiçando tanta competência, o Teixeira de Santos.

Raio de azar o nosso.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ROBERT WYATT ... voltou com "For The Ghosts Within"

Quanto ganhará este meia-leca?

Certamente menos que os 7.225 euros que o Presidente da CP, menos ainda que os 6.923 euros que o Presidente da Carris. Porque, para este meia-leca, tais ordenados são escandalosos, segundo o seu comentário na TVI24, conforme relata o Público de hoje.

Já depois disso, segundo o Público online, os valores foram confirmados, conforme segue:

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações confirma o aumento dos salários fixos revelados pelo ex-líder do PSD Marques Mendes, mas lembra que os gestores perderam as componentes de remuneração de despesas de representação e de acumulação de funções de gestão.

Mas quanto ganhará a meia-leca?

E com que especiais méritos de gestor, a não ser os políticos, terá chegado à Nutroton Energia? E não acumulará o que ali lhe pagam como gestor com uma pensão vitalícia pelo desempenho de cargos políticos que reclamou quando concluiu que a política já lhe bastava para partir para melhor?

E quanto ganhará como comentador para mandar estas foleiradas demagógicas?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Será este o Nobel da Literatura? Daqui a pouco se saberá.


LISBOA

No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas

subidas.

Havia duas prisões. Uma delas era para os gatunos.

Eles acenavam através das grades.

Eles gritavam. Eles queriam ser fotografados!

"Mas aqui", dizia o revisor e ria baixinho, maliciosamente,

"aqui sentam-se os políticos". Eu vi a fachada, a fachada, a fachada

e em cima, a uma janela, um homem,

com um binóculo à frente dos olhos, espreitando

para além do mar.

A roupa pendia no azul. Os muros estavam quentes.

As moscas liam cartas microscópicas.

Seis anos mais tarde, perguntei a uma dama de Lisboa:

Isto é real, ou fui eu que sonhei?

Tomas Tranströmer

tradução de Luís Costa

domingo, 3 de outubro de 2010

Assim se prestigia a PSP…

E temos que os respeitar como autoridade. E já vimos exemplos destes com as corporações do ensino. E da justiça. Há gente que, quando põe a boca no trombone, deita por terra as nossas ilusões sobre o que eram, ou julgávamos serem, os actores da autoridade, da justiça, do ensino.

Nada como ensiná-los a falar. Que calar ninguém os calará. Nem isso faria sentido.

Pausa na crise...


Numa tarde na zona do Chiado. Boa e variada música, ao alcance de todos os ouvidos.

Como poupar em analgésicos...

Eu compro esta. Por vezes nem me consigo conter, com ou sem dor.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Morte do Cisne

E este, quando é que renuncia?

Que falta de jeito a deste jeitoso. Confessa agora, de viva voz, não ter concordado com a contratação de Queiroz. Que isso consta mesmo de acta.

E, no entanto, é a pessoa quem se ocupa das relações entre a Direcção da FPP e a selecção. Podemos agora imaginar o que não terá feito para que o tempo viesse dar razão à sua profecia.

E aturamos esta figura há dezenas de anos, mesmo quando foi protagonista no vergonhoso caso Saltillo, incapaz de exercer qualquer autoridade naquela bandalheira. Mas, qual polvo, lá se foi escondendo e disfarçando, mas sem que o tempo lhe acrescentasse algo digno de nota.

Uma parda figura, um senhor figurão.

Quanto a ser cabeça de polvo, afirmou, pretendendo ter graça, que tinha almoçado polvo à lagareiro. Mas do polvo a cabeça é o que menos aprecio, e agora ainda mais, por a ver associada a este cavalheiro. Muito a preceito.

Vai e não voltes...

Tornou-se também conhecido por ser protagonista em nocturnas cenas arruaceiras, onde não faltavam tiros. E isso não impediu que fosse chamado a representar-nos na selecção nacional, o que só prova a falta de senso dos responsáveis de então.

Agora é ele que renuncia à selecção quando, antes, deveria ter sido dispensado por mau comportamento.

Votos para que não volte atrás.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Carralhadas...

Ouvi ali ou lado mais ou menos o seguinte: “Seria incapaz de desprestigiar o meu País desmentindo o seu ministro dos Negócios Estrangeiros.”

Isto porque lhe foi perguntado se desmentia ou não ter sido informado da sua saída de embaixador junto da Unesco há meses.

A resposta é uma carralhada, uma fdputice de quem não é capaz de assumir as coisas. E os embaixadores, os de carreira, nunca fariam uma destas.

Carrilho estava fora do sítio, mas concluíram isso tarde de mais. Agora vai ter que trabalhar, dar aulas, espero que por muito tempo.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Treinador de bancada – Prólogo

Madail foi a Madrid tentar convencer Mourinho a ocupar-se da selecção. Pelo menos para os dois próximos jogos da fase de qualificação do Europeu. A resultar, será caso para negar o ditado segundo o qual “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”. E há razões para acreditar no Mourinho. Não pelo Real Madrid, nem pelo Florentino Pérez. Apenas pelo Mourinho, por ser o Mourinho. Porque, também aqui, a Mourinho nada acrescenta o Real, nem Pérez. Ou fosse quem fosse que dali proviesse, porque basta Mourinho para dar ânimo, conferir estilo, restabelecer uma identidade.

E mesmo que se limite a orientar a partir de Madrid, vai resultar bem melhor que o que se sabe de outras conhecidas situações, com antenas em Madrid, e quanto às quais não se pode contar com um “special one”. Infelizmente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ó Mano Pedro, meu caríssimo MP...

...Como é que é? Então um gajo apanha uma boa meia dúzia de anos de prisão, daquelas bem medidas ou bem pesadas e tu, MP, vens com esse prurido dos vídeos que, parece, sustentam a prova com que mandas o gajo ver o céu aos quadradinhos?

De que te envergonhas, Mano Pedro, caríssimo MP? Do som? Da imagem? Dos planos? Da edição pouco cuidada? Mas isso não serão pormenores já que os vídeos serviram, entre outras coisas, para sustentarem a porrada da pena aplicada por tua sugestão, a teu pedido?

E agora temos que ignorar aquelas barracadas da identificação dos locais dos crimes?

Ah! Estará a utilizá-los sem pagamento de direitos de autor? Mas aquilo merece mesmo pagamento seja do que for, quando são uma dor de alma?

Mano Pedro, caro MP, aguenta a bronca. E se antes passou cá para fora tanta coisa, se já papámos tanta infracção ao segredo de justiça e para o quê nem um culpado se arranjou, que é isso de se vir com a desobediência qualificada por quem quer provar que o rei vai nu? É que se provar que o rei vai nu, talvez tenhamos um bom motivo para recuperar a indústria de lanifícios, tantas serão as partes pudibundas a cobrir.

E vem aí o Outono / Inverno, Mano Pedro. Aproveita…


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

LIBERDADE DE ESCOLHA…

Pode-se estar a ouvir sem olhar o ecrã. Mas de uma coisa estou certo. Quando ouço alguém argumentar a favor da liberdade de escolha – entre a prestação de serviços pelo Estado e pelos privados, na saúde, na educação… - já sei com o que conto olhando um ecrã: gente bem equipada, fato sempre esmerado, camisa bem engomada, lencinho no bolso que eu utilizo para colocar um par de óculos.

Mas não sei se se equipa daquele modo para argumentar a favor da liberdade de escolha, ou se argumenta assim porque já está… equipado.

De qualquer modo, a liberdade de escolha está apenas ao alcance de uns – poucos, os bens equipados – mas não da maioria. E esta é que é a questão a ter em conta.



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quando no Quelhas não havia duques...

Eu ainda sou do tempo em que no então ISCEF – agora ISEG – economia era a macro, gestão era finanças, era a micro.

E, por princípio, cada galo em seu galho.

E, sobretudo, onde não havia duques assim. Porque era o tempo de Pereira de Moura, Jacinto Nunes… e tantos outros. Uns ases.

Agora parece que se instalou a bagunça. E ninguém por lá se indigna com o papel dos duques que usurpam competências de áreas que lhes não respeitam e de modo tão lastimoso?

Pró lixo? Ora bolas!


Ora bolas!

Pró lixo? Depois de tanto esforço a elaborá-lo, a defendê-lo? Já não é para, ao menos, reciclar?

E o chefe é que manda – pode mandar – pró lixo?

Bom, o melhor é pedir à JF de Massamá a colocação de mais um contentor. Como prevenção. E esta também é uma razão atendível. Assim como que uma justa causa.

domingo, 15 de agosto de 2010

Pontal. O discurso mais aguardado e mais marafado...

Ainda não percebi nada. Ou a água estava boa e não saiu dela para preparar o discurso. Ou o vinho estava marado. Ou o moço está nervoso.

Que se passa?

E a favor do estado social de forma tão desastrada, onde é que vai parar com este discurso?

E já vai na justiça. Que o Estado, o Governo, deveriam não sei o quê. Que isto da separação de poderes deve ser coisa que vinho marado não tolera.

Mas o moço está muito queimado do sol. Terá ficado apanhado da tola?

E já vai num caso menor: o do vice-procurador. Temo que chegue à conclusão que ele é culpado dos incêndios. O melhor é ir tomar um duche. E beber um copo, mas de melhor vinho.

Antes o Mendes Bota, agora de saída. Pelo menos diverte.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Senhor de Matosinhos está angustiado...

Nada se lhe pode apontar. Um exemplo de autarca. Um militante cumpridor. Uma obra em Matosinhos de acordo com os princípios do PS.

Levou banhada na candidatura que apresentou contra a do PS. Mas jura ter toda a gente ao seu lado. Mas, quando isso se pode manifestar por voto secreto, aí vai banhada.

Está triste, mesmo angustiado. Este não é o seu PS. Este é um PS estalinista. Que tem à frente gente sem experiência de vida. Ele sim, sabe o que é a vida, uma vida onde parece nunca ter tido um andar arrecuado.

Do mesmo se pode queixar a Senhora de Felgueiras e mesmo o Senhor de Oeiras. Este ainda vai ganhando, mas num concelho com tantos licenciados, com tanta cabecinha pensadora, tudo é possível.

Não se pode tolerar fazer uma desta ao Senhor de Matosinhos, mesmo que isso signifique pura e simplesmente aplicar-lhe os estatutos do seu partido. Que será sempre o seu, recusando outro qualquer. Talvez apenas porque o valor do seu passe não está ao alcance de mais nenhum.

Ou será porque ninguém o quer para coisa alguma, salvo para dar entrevistas – quase um comício - como aquela que acaba de passar na SIC-N?


sábado, 7 de agosto de 2010

Tadinhos dos procuradores... só lhes deram 30 dias

Muitas reacções apressadas, muitas indignações. Todos a exagerar, salvo o Público, certamente graças à intervenção especializada do procurador inspector assistente Cerejo.

Felizmente temos o Público para não cairmos em esparrelas. Graças a Deus que podemos contar as esmeradas análises do procurador inspector assistente Cerejo.

Mas, eu que também me indigno, tenho que reagir a certas espertezas, a certas canalhices. Porque o procurador inspector assistente Cerejo não me diz o que andaram a fazer os dois procuradores até à recepção do relatório final. Não eram titulares do processo? Ou será que isso de titular é apenas título que se dá aos procuradores enquanto aguardam, num SPA, de férias numa ilha, numas mariscadas, que lhe seja entregue o relatório final? E se há um relatório final, será que não houve relatórios intercalares? E, mesmo sem estes, os procuradores não estavam ao corrente das questões a colocar ao PM e que, aliás, têm muito a ver com o que se foi conhecendo através de selectivas fugas de informação? Andaram a fazer o quê, os senhores procuradores? E, se estavam sentadinhos a aguardar pelo relatório final, a quê é que foram pressionados aqui há uns bons meses, por um colega da corporação? Se eles não estavam a intervir, para que eram as pressões?

E assim se escrevem editoriais de um jornal dito de referência. O fantasma do JMF continua pela Rua Viriato…

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O tempora! O mores!

Só agora dei por esta. O título original é "Il Compagno" mas, na primeira edição em Portugal, em 1960, o contexto obrigou a editora a optar por "A Guitarra Quebrada". Com capa a condizer.
Verdade que o protagonista, o camarada, tocava... viola. Mas se calhar viola poderia sugerir violação ou coisa assim. E guitarra mais facilmente se associa ao fado que era o nosso, mesmo se também acompanhado à viola.