segunda-feira, 16 de abril de 2012

MAC - Quem responde a Correia de Campos?


“Por que razão deve a MAC ser penalizada com a sua partição e desmantelamento, com o argumento de excesso de instalações, quando o que porventura pode estar a mais são as outras duas [Magalhães Coutinho e Hospital de São Francisco Xavier], cujo rendimento, prestígio e qualidade não se lhe equiparam? Não haverá um útil destino a dar às instalações que nunca se deveriam ter construído ou reconstruído, no HSFX e na Magalhães Coutinho?
Ao visarmos a MAC para o camartelo, não estaremos simplesmente a esconder uma cupidez por recursos valiosos, esquecendo até o património arquitectónico, sem ter garantido o necessário carácter alodial do terreno e edifício, caso se destinem a fins diversos dos actuais?
Que mal virá ao mundo em deixar viva e actuante, até que o Hospital de Todos os Santos seja edificado, a melhor maternidade do país, a qual, por seus méritos, se destina a ser naquele integrada?
Que súbita onda de zelo orçamental contamina os nossos decisores, para uma suposta economia temporária de ridículo montante, face à esmagadora dimensão de tanto desperdício conhecido?
Que súbita falta de senso político afecta o nosso executivo, em se deixar envolver numa querela afectiva de onde só poderá sair perdedor sem glória?”
Parte final da crónica de Correia de Campos no Público de 16-04-2012

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